Fórum Econômico Mundial – Rico
- agosto 19, 2022
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Ricos, poderosos, medianos e fracassados se vestem e se perfumam no encontro para "organizar" o mundo, ou de deixar tudo como está, o que é melhor (pra eles!)
Ricos, poderosos, medianos e fracassados se vestem e se perfumam no encontro para "organizar" o mundo, ou de deixar tudo como está, o que é melhor (pra eles!)
Redação
São Paulo, 19/08/2022.
2 Minutos.
O segredo será, como sempre, saber ler e interpretar os dados oferecidos, entendendo que as políticas locais e regionais influenciam e geram turbulências nas decisões a serem adotadas pelo conjunto das grandes nações controladoras. Está, claro de antemão que o “Relatório” é feito pela cúpula dos países mais ricos do planeta e que seus interesses diferem, em ampla margem, dos 95% dos outros países que compõem o mundo hoje.
Em Davos cerca de 100 países desfilam suas leituras uns sobre os outros e sobre a atual conjuntura sócio-político-econômica do mundo interessante (quais são estes interesses?) As estruturas nacionais, têm também seu valor e contam muito.
Quando estes entendem, a partir da leitura crítica de dados colhidos por suas diversas agências locais/globais, eles decidem de que forma agir local e regionalmente, como se cuidassem de uma grande empresa, uma grande fazenda ou um enorme jardim. Ou um planeta (pequeno plano) – você pensa/denomina como quiser.
Não há, porém, por parte desta revista, a intenção de afirmar que a riqueza é ruim, ou que estes países controladores do movimento econômico global são os bad guys da história.
Há, de fato, uma relação causal, cujo efeito na dialética que se opera no conjunto destas relações propõe sempre reflexões e cuidados, posto que nem sempre as soluções atendem o todo envolvido. As políticas das relações internacionais estão sempre numa balança pendular. Entretanto, tido sugere que apenas os grandes capitalistas globais (G-8 ainda conta? – centros de poder – questões econômicas, bélico, tecnológico que se estendem por outras administrativas, jurídicas, etc…) têm a capacidade de entender os mecanismos que regem esta transcorporação (união de corporações produtivas) sistêmica, com um gigantesco suporte de tecnologia da informação. Obviamente, suas decisões e planos esbarram nas questões locais, além de dos antecedentes históricos colonialistas não louváveis.
E isso deveria ser suficiente para entendermos como operam. Afinal, quem detém a informação, de saída, já está com o poder. Cabe a nós, ajudar a entender os dados e a formar opiniões mais próximas e adequadas às decisões a serem levadas a cabo pelas realidades locais, principalmente na América do Sul e Latina.
Dentre os diversos temas apresentados pelo ‘Relatório’, podemos encontrar discussões (textos, podcasts, vídeos…) sobre: Guerra Rússia x Ucrânia razões e consequências – Since Russia’s invasion of Ukraine in February, the Modern War Institute has published a large number of articles and released a series of podcast episodes offering analysis and commentary on the war. Most of these have been centered on, or at least related to, various military aspects of that conflict—from drones to hypersonic missiles , from tactics to strategy , and from a precise focus on Ukraine to the wider implications for NATO.
Ou temas mais localizados como o Apoio internacional francês aos ucranianos:
https://theconversation.com/comment-la-france-aide-les-chercheurs-ukrainiens-quelle-accueille-188044
Mas, é sempre bom ( melhor) ter críticas independentes sobre os encontros dos maiores caçadores, predadores, e agricultores (coletores) do mundo e suas estratégias de campo: https://foreignpolicy.com/2022/05/26/davos-world-economic-forum-globalization/
Deixo uma questão para aprofundar a discussão, incialmente no nível médio: somos realmente americanos?