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A Corrida insana da IA

  • março 31, 2025
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Vários países disputam a hegemonia pelo território insondável da IA. EUA, China, Japão, Alemanha, Inglaterra São Paulo, 31/03/20253.3 Minutos. Ao explorar as múltiplas dimensões da IA, revela-se como

A Corrida insana da IA

Vários países disputam a hegemonia pelo território insondável da IA. EUA, China, Japão, Alemanha, Inglaterra

Em uma análise abrangente sobre o tema, apresentada no evento Yalo Connect IA que reuniu líderes das maiores indústrias do Brasil, o professor, pesquisador e colunista do Uol, Diogo Cortiz, explorou as múltiplas dimensões da IA. Lá ele destacou seus aspectos técnicos, geopolíticos e econômicos, e resgatou a trajetória dessa tecnologia desde a década de 1950. A partir disso, traçou um paralelo com a história da computação, período marcado pelo entusiasmo do futuro e a desilusão da limitação da época.

Dentre esse espectro, três fatores principais têm acelerado o desenvolvimento da IA. Eles são o aumento do poder computacional, a digitalização massiva de dados e a ascensão de ferramentas com inteligência artificial. O aprimoramento dessas ferramentas tornou o processamento de grandes volumes de informação mais eficiente.

Como sempre os mais ricos impõem

A digitalização, intensificada pela web e pelas redes sociais, gerou uma base imensa de dados para alimentar os modelos de IA. Por sua vez, a inteligência artificial transformou a forma como a tecnologia é percebida e utilizada.

“A IA já fazia parte da nossa vida, por meio de interfaces que a gente usava, sistemas de recomendação, sistemas de fraude. Já éramos bombardeados de inteligência artificial, mas de uma forma oculta. O que mudou é que agora já podemos notá-la, se tiver dados. E isso traz uma nova dinâmica para o mercado e para a sociedade”, explicou o professor Diogo Cortiz.

Atualmente essa tecnologia inteligente pode ser usada como estratégia geopolítica. Ou seja, vários países e blocos econômicos disputam a liderança no desenvolvimento e controle dessa tecnologia. Eles têm a IA como um diferencial competitivo para segurança nacional, inovação industrial e influência global. Estados Unidos e China (as 2 maiores potências globais) são os principais protagonistas dessa corrida. Investem bilhões de dólares em pesquisas, infraestrutura e talentos especializados.

Além disso, com a popularização de algumas ferramentas, a interação com a IA se tornou acessível. Portanto, permitindo novas possibilidades de uso e ampliando seu impacto social. Essa rápida popularização evidencia que a IA não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas uma mudança de paradigma. Ela está redefinindo a relação entre humanos e máquinas e abrindo caminho para novas aplicações em diversas áreas.

Não só na mira de governos e instituições, o meio corporativo também vem investindo pesado no uso da IA para melhoria de eficiência e custos da indústria. Recentemente, a mexicana Yalo, plataforma inteligente de vendas, também presente no Brasil, anunciou globalmente que vem desenvolvendo o primeiro seu agente inteligente de vendas.

Ele será capaz de atuar como um trabalhador digital que recria as habilidades de vendedores humanos. Essa solução já está sendo testada em algumas empresas e logo será lançada a versão beta com grandes marcas no Brasil e ao redor do mundo.

“As empresas buscam soluções completas e não apenas ferramentas tecnológicas. Por esse motivo estamos trabalhando no desenvolvimento do primeiro agente de vendas 100% movido por IA.
A ideia é projetar um membro adicional da equipe para cumprir missões específicas. Ou seja, criar uma força de trabalho digital que potencialize e complemente as equipes humanas”.

Diogo Cortiz – Professor de Tecnologia e Inovação – PUC/SP

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