A Nova Roma – Livro
- dezembro 7, 2022
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Jornalista e militante político, Paulo Cannabrava abre espaços para reflexão histórica da força que as religiões usam para conquistar o Poder.
Jornalista e militante político, Paulo Cannabrava abre espaços para reflexão histórica da força que as religiões usam para conquistar o Poder.
Redação
São Paulo, 07/12/2022
2 Minutos.
Sinopse – Nessa história, do uso da religião na estratégia de dominação e captura do poder, Paulo Cannabrava Filho resume, enfatizando como, nesse construir da hegemonia, os Estados Unidos vão se sobrepondo à Igreja de Roma e se constituindo como uma Nova Roma, Imperial, com sede em Washington.
A Obra – A Roma Imperial se fez com as legiões, mas se eternizou com a Cruz e a Espada. No lugar dos césares, os pontífices — a Igreja de Roma — abençoando os exércitos dos conquistadores e do colonialismo escravagista. A conquista do Novo Mundo, a partir do século XV, foi também a expansão da Igreja de Roma. A Cruz e a Espada comandando um duplo genocídio, dos povos originários e suas culturas milenares.
Luteranos e Calvinistas e os reis anglo-saxões se insurgem contra a Roma dos Papas e no Novo Mundo constroem um nascente Império. Agora, acompanhando as canhoneiras e os bancos, a Bíblia e, claro, sempre a cruz, sempre a espada. Os métodos não mudam, aperfeiçoam-se, no usar a boa-fé do crente para dominá-lo, explorá-lo e expandir a hegemonia do novo império. Já não é mais a Igreja dos Papas e das paróquias, são agora miríades de pequenos “templos” de centenas de denominações de Igrejas que têm a Bíblia como a Palavra de Deus.
Os novos pastores e profetas, evangelizadores, cruzaram o Rio Grande e chegaram até a Patagônia com o objetivo explícito de conquistar terras, riquezas e mentes. Um século travando uma guerra cultural de conquista. A Bíblia transformada em arma para combater ideologias. Trabalhismo, desenvolvimentismo, socialismo, comunismo, democracia, foram demonizados no afã de impor um pensamento único que favorece o capitalismo dependente, a manutenção da enorme desigualdade entre os 10% mais ricos e os 90% explorados da terra.
Essa história, do uso da religião na estratégia de dominação e captura do poder, Paulo Cannabrava Filho resume, enfatizando como, nesse construir da hegemonia, os Estados Unidos vão se sobrepondo à Igreja de Roma e se constituindo como uma Nova Roma, Imperial, com sede em Washington.
O autor: Nasceu em 1936 e iniciou no Jornalismo em 1957. Foi repórter nos principais jornais de São Paulo e Rio de Janeiro. Sensível às questões sociais, aliou o jornalismo à militância política. Em 1968, deixou o país para escapar da repressão. Acompanhou processos revolucionários em seus êxitos e fracassos, assim como o surgimento de ditaturas repressivas e regressivas nos países de Nossa América.
Integrou a equipe da Cadernos do Terceiro Mundo desde a fundação (1975) até a extinção (2015). Hoje, dirige a revista virtual Diálogos do Sul, continuidade de Cadernos. Seus livros refletem a realidade de povos explorados e em luta, com a emoção de quem estava lá: Militarismo e Imperialismo in Brasile (1969); Breve storia dela politica di aggressione USA in America (1975); Sulla Strada di Sandino – Nicaragua 1978 (Jaca Book, Milano, 1978); Militarismo e Imperialismo em el Brasil (Tiempo Contemporáneo, Buenos Aires, 1970); Chile: Anatomía de un Golpe (Editorial Horizonte, 1974); Em el Ojo de la Tormenta – América Latina em los años 60/70 (Plaza y Valdez, México/Espanha, 2003); No Olho do Furacão – América Latina nos anos 60/70 (Cortez, São Paulo, 2003); A Governabilidade Impossível – Reflexões sobre a partidocracia brasileira (2018) e Resistência e Anistia – a história contada por seus protagonistas (Alameda, 2020).
Editora Appris: catálogo com mais de 2 mil obras publicadas.
FICHA TÉCNICA – Título: Nova Roma – Formatos: Impresso e e-book
ISBN: 978-65-250-2950-4 (livro impresso) – ISBN: 978-65-250-2957-3 (e-book) – 215 páginas – Primeira Edição 2022 – mídias@editoraappris.com.br