Até que Enfim!
- novembro 15, 2023
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Escola não é prisão! Parece-nos que o estado republicano instaurado na República brasileira considera assim. Tem de mudar.
Escola não é prisão! Parece-nos que o estado republicano instaurado na República brasileira considera assim. Tem de mudar.
Redação
São Paulo, 15 de Novembro de 2023
1 Minutos.
Um Projeto de Lei, da deputada Erica Kokay da Federação PT-PCdoB-PV, esta em análise na Câmara dos Deputados. O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
Nas palavras da deputada federal : “A violência é um fenômeno complexo e multideterminado, que se encontra presente de forma sistemática em sociedades de extremas desigualdades econômicas e sociais, o que demanda intervenções articuladas”, apontou a parlamentar.
“Não pode ser relativizada a capacidade desses profissionais de influir nas dificuldades típicas da escola e da educação, não de um ponto de vista de aconselhamento ou psicoterápico, mas integrante do processo de ensino-aprendizagem e articulador das ações institucionais ante a comunidade”, acrescentou.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Prevenir é melhor do que remediar, diz o ditado popular. De fato, pode até parecer uma prevenção. Contudo, foi preciso chegar às ocorrências policiais para que as delicadas questões de uma sociedade complexa como a nossa, se tornassem realidade no microcosmo das escolas. Públicas ou particulares, para fugir do dístico “vigiar e punir” , finalmente entendeu-se parte do processo que orienta a dinâmica destas relações.
A escola reflete o palco das relações sociais humanas. Até as antecipa, de certa forma. Além das câmaras instaladas, dos sensores de metal, das catracas eletrônicas, cards, tokens e códigos de identificação, a humanização do tratamento entre as pessoas tem de ser feita na base.
Humanos aprendem com humanos. E o óbvio nos puxa pelas gravatas e cangotes. Sociedade degradada gera mais degradação, seja material, moral, espiritual.
Desta forma, que se trate da melhor maneira possível o convívio entre estudantes, professores, trabalhadores do setor educacional e comunidade.
Portanto, se os jovens passarão mais de 7 horas diárias juntos que lhes sejam assegurados direitos básicos e humanos. Atenção às famílias. Porque de nada adiantaria entender Vigostky, Piaget, Dewey, Paulo Freire e outros sem introjetar e refletir, nas ações diárias, os seus ensinamentos. Curiosamente todos cristãos e, pasmem, socialistas!
Imagino que deve-se também levar em conta (muito) este nosso tempo caótico, ceifar o ódio. Antessala dos mil anos de paz.
E quando não o foi?
Fonte: Agência Câmara de Notícias