Auroras Austral e Boreal
- janeiro 24, 2023
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As Auroras Austral e Boreal são fenômenos naturais da luz do Sol, carregados de misticismo e encantamento. Maravilhas da natureza.
As Auroras Austral e Boreal são fenômenos naturais da luz do Sol, carregados de misticismo e encantamento. Maravilhas da natureza.
Redação
São Paulo, 24/01/2023.
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Óptica é um campo de estudo da Física. Esta última analisa, grosso modo, os fenômenos naturais em relação aos seus movimentos, forças, velocidade e duração (contraparte mensurável do tempo), resistência etc., das menores partículas elementares atômicas e subatômicas até o Universo, como um todo. É uma ciência que tem inúmeros campos de atuação e especificidades. A óptica, por exemplo, é mais um ramo da Física que estuda os fenômenos que têm como causa determinante a energia que irradia dos objetos, do Sol, das estrelas, do magnetismo, do fogo…
A óptica explica, a partir das proposições quanto às trajetórias seguidas pela luz, o estudo da natureza constitutiva da luz, as causas dos defeitos de visão, projeção de imagens, funcionamento de espelhos, a estrutura atômica, entre outras aplicações.
Depois de entendermos melhor o que estes fenômenos da luz são capazes de causar em nossa mente, através dos nossos olhos, vamos procurar entender e apreciar a beleza das famosas Auroras: a Boreal do Norte do planeta e a Austral (menos conhecida) no Sul do globo.
Ambas são fenômenos de refração da luz solar e só são possíveis nas regiões extremas do círculo.
Lá onde o frio é uma constante, e portando a densidade do ar e possivelmente sua rarefação tem características bem peculiares.
Nos polos, ou próximos a eles, a esfericidade do planeta Terra condiciona a incidência dos raios solares, distorcendo-os.
Na linha do Equador o sol incide diretamente (ângulo reto) sobre o solo. Luz e calor são, portanto, muito comuns nas regiões tropicais (a linha do Equador está entre os dois trópicos – Câncer – Norte e Capricórnio – Sul do planeta).
Esta condição gera uma maior diversidade de vida, a terra e no mar. Nos espaços que compreendem os dois trópicos a competição pela vida selvagem é mais intensa (quantitativamente.) Lá também a vida tem mais brilho, exuberância, formatos e cores.
Voltemos às Auroras. Sua capacidade de impressionar nossos olhares e alegrar nosso espírito se deve, em grande parte à brancura e a certa monotonia do estrato geológico onde se manifesta! E só ocorrem algumas vezes por ano, durante as estações e as noites mais geladas. Imagine um enorme tapete branco de neve. Quilômetros cobertos, frios, cujo ar seco é penetrante e cheio de partículas magnéticas que refletem a luz. Espetáculo natural comparável ao Arco-íris, às grandes cachoeiras, aos gigantes montes e maciços nevados, às enormes florestas, enfim, manifestações que a Física explica, mas que apenas a alma poética é capaz de admirar na natureza.
Aurora, para os gregos era a deusa do amanhecer, filha de Titãs , portanto uma titânide. Na Ilíada de Homero, ela é descrita como dona de enormes dedos róseos que se espalham ao nascer do Sol pelas colinas e campos da terra.
Os Vikings, povos dos países nórdicos do Norte, tinham uma visão mítica sobre a Aurora Boreal. De acordo com os mitos regionais, era coisa dos deuses, jogando, divertindo-se ou metidos nalguma luta, segundo narram as lendas dos povos escandinavos.
Já a Aurora Austral, mais difícil de ser vista, (a óptica e a física devem ter suas explicações) ocorre na América do Sul, mais precisamente na Patagônia argentina, numa cidadezinha chamada Ushuaia, e também pode ser admirada nas Ilhas Malvinas (Falkland) e no polo Sul.