18/05/2025
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Brasil é 4º no Desemprego

  • junho 6, 2023
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As pressões do capital especulativo, da oposição política de elites atrasadas e da ausência de uma política industrial agregada à Universidade, a pesquisa e aos setores agrícolas produtivos

Brasil é 4º no Desemprego
Persistem as taxas altas, a despeito dos esforços do atual governo, ao se dirigir aos principais atores econômicos do mundo, com atrativos para parcerias em áreas de energia, infra-estrutura e industrial. Sem perder o foco no mercado interno, no reaquecimento da produtividade e competitividade em mercados evoluídos e inovações. Contudo, sem investimentos maciços em Educação de base e de ponta, pesquisa e desenvolvimento, o risco de patinar continua enorme. Além disso, o sentimento negativo é amplamente incentivado por setores ligados ao capital e ao rentismo, também por questões políticas, contrárias às várias reformas necessárias.  

Redação

São Paulo, 06/06/2023

2 Minutos.

País tem uma das maiores taxas do ranking, em 4ª posição no G20 e na América Latina. Com 9,4 milhões de desempregados, o Brasil é o 4ª país com mais desempregados do G20.

Somente a África do Sul, Espanha e Turquia ficam a frente do Brasil, que possui 8,8% de desempregados. Na ponta oposta, Singapura é o país com a menor taxa de desemprego, com apenas 1,8%.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br sobre os dados de desemprego. Ao comparar com países da América Latina, o Brasil também fica na 4ª posição, atrás do Haiti, Costa Rica e Colômbia. Já a Guatemala é o país que tem a menor taxa de desemprego na América Latina, com 2,2%.

Brasil é 4º no Desemprego
Tabela com as posições do Brasil no mundo e na América Latina. (Img cedida)
Cenário de Desemprego no Brasil

Com 12,2% de desempregados, o Nordeste é a região com a maior taxa de desempregados do Brasil. O valor é mais que duas vezes o valor da região Sul, com 5,0%, com a menor taxa. O Centro-Oeste, Sudeste e Norte, estão respectivamente com as taxas: 7,0%, 8,6% e 9,1%.

No Brasil existem 97,8 milhões de pessoas ocupadas (que exerce atividade profissional, seja formal ou informal), e o valor expressivo de 9,4 milhões de desempregados. Um outro número que impressiona, é a quantidade de desalentados (pessoas que desistem de procurar emprego).

Atualmente existem mais de 3,9 milhões de desalentados no Brasil. Estes dados, contudo, não significam que estejam totalmente parados, sem atividade. Muitos fazem bicos esporádicos, quando surgem oportunidades, ou trabalham em atividades não/pouco reconhecidas e remuneradas. A questão do etarismo é digna de nota, merece mais estudos, bem como gênero e etnia.

Isso significa que dados populacionais, silenciosos, podem estar sendo subavaliados, ou seja, carecendo de pesquisas mais aprofundadas e específicas.

Leve-se em conta que o país sofreu 6 anos de atraso e retração programada nos setores dos cuidados e atenções sociais, com reflexo em outras áreas, como saúde, educação e na própria geração de postos de trabalho.

 

 

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