Impunidade a Quilo
…se os agentes do Estado agem contra a ordem estabelecida, pelo próprio, sem medo de represálias torna-se difícil controlar o grau de violência utilizado, e mesmo seus alvos.
Read MoreRevistas de Educação Ampla para todos
Livros a mão cheia – um caderno especial, como os outros desta revista, tratando especificamente de livros. Os que compõem o quadro da nova literatura brasileira, sem deixar de prestigiar os clássicos e já consagrados autores e todos os tempos desta manifestação cultural.
A literatura, através do livros, do mercado editorial e dos leitores revela o espírito, a grandeza, o tesouro e o capital intelectual de uma pessoa e da sociedade. No conceito de indústria cultural, tão bem definido e analisado pela escola alemã de Frankfurt e seus representantes máximos, do início do século XX.
Theodor W. Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse estudaram a fundo a Cultura e seu poder de controle sobre as pessoas. O antropólogo brasileiro Roberto Damatta já a considerou um quadradinho onde os internos têm seus limites ordinários definidos.
O eminente professor Alfredo Bosi teceu profundas e suficientes considerações sobre esta questão, jogando luzes sobre o que é Cultura, no sentido etimológico, antropológico, filosófico.
A cultura de massas preparada e espalhada na TV tem longa história. Surgiu para ocupar espaços que o Rádio não alcançava. Ocupou também os espaços das escolas, dos livros, das revistas, dos jornais. Portanto, como espécie invasora achatou enormemente o modelo de educação através de sua tecnologia e seu uso.
Imagem é desenho. E assim, abafou a hegemonia dos livros, das revistas e dos jornais impressos. Você que que eu desenhe? Desta forma, como solução, estas tecnologias abafadas recorreram à trivialidade. Não dava para competir. Para continuarem a subsistir baixam os níveis.
Entretanto, para não posar de fria e avassaladora, a TV abriu espaço para produções culturais. Um grande negócio. Eis o que interessa a indústria cultural. Embrulha em papel vistoso e vende no atacado. Até os anos 2010, pelo menos, era assim. Ganhava na quantidade com preço barato. Atualmente ganha pelo segmentado. Vende pouco, mas vende caro.
Os grandes monopólios televisivos trabalham nos dois segmentos. Todavia, novas tecnologias surgiram no bojo da indefectível 4ª Revolução tecnológica. Com isso, trouxeram competição ao mercado cultural. Temos o cinema, a internet, os streamings, os podcasts, produtos e subprodutos, aparelhos e programações lógica. As Big Techs.
Um livro, para cumprir o papel deste texto (eletrônico, mas fazer o que?!), é feito de celulose. Ela é retirada de uma árvore e transformada por inúmeros processos químicos e mecânicos. Cada livro significa uma quantidade de carbono a mais no planeta. Pela conta reversa: se uma árvore adulta de floresta terciária cultivada para a indústria, é capaz de remover uma tonelada de gás carbônico (CO²) por ano da atmosfera, então folhear um Machado de Assis ou um Shakespeare te torna cúmplice da destruição do planeta.
Prefiro botar a culpa no petróleo, na indústria automobilística, nos grande países ricos que não assinaram o tratado de Kioto, de Paris e outros que virão. Então, no médio longo prazo, além de menos oxigênio, menos trigo e menos pão, menos água e assim, também, menos alimentos, teremos menos humanos, seguidos de menos animais, menos planeta, menos vida.
Desta forma, quem vai se preocupar com o livro? Só não se perguntam quanto de minério é arrancado do solo para fazer um computador, um celular, uma impressora…E talvez pior, menos histórias para contar…
…se os agentes do Estado agem contra a ordem estabelecida, pelo próprio, sem medo de represálias torna-se difícil controlar o grau de violência utilizado, e mesmo seus alvos.
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