La Ligue de l’enseignment da França criou diversos pontos de atendimento e proposição de serviços para os jovens do ensino médio e da graduação atuarem como voluntários em atividades de civismo. Nada impede, entretanto, que estes jovens se adaptem e consigam profissionalizar-se com salários dignos. Um exemplo a ser levado em conta no Brasil.

Redação

São Paulo, 06/10/2024
4 Minutos.

Promover o desenvolvimento do serviço cívico graças aos Centros de Apoio United Cité – Ligue de l’enseignement (Cidades Unidas – Liga de Aprendizagem – França) criada pelo firme propósito de promover o desenvolvimento do serviço cívico graças aos Centros de Apoio United Cité – Ligue de l’enseignement

A Unis Cité e a Liga da Educação desenvolveram centros de apoio ao desenvolvimento do serviço cívico. Estes novos polos territoriais têm a missão de implementar, complementarmente e em consonância com a atividade dos serviços descentralizados do Estado, ações destinadas a informar os jovens sobre o sistema e apoiá-los. Porém devem também se comunicar com estruturas elegíveis para o acolhimento de voluntários.

No âmbito do plano “1 jovem, 1 solução”, foram planeadas 100.000 missões de serviço cívico adicionais, a fim de responder às expectativas dos jovens e às dificuldades sociais aumentadas ou reveladas desde a crise sanitária.

Para atingir este objetivo histórico e ambicioso, as associações Unis Cité e a Liga da Educação propuseram conjuntamente à Agência do Serviço Cívico a implantação de Centros de Apoio ao Desenvolvimento. Estes novos polos territoriais têm então a missão de implementar, complementares e coerentes com a atividade dos serviços descentralizados do Estado, ações destinadas a promover o desenvolvimento do serviço cívico.

Ações com jovens estudantes pelo civismo crítico.

Portanto, encomendados pela Agência de Serviço Cívico, os centros de treinamento, além da ação dos departamentos de Estado (secretarias ministeriais, de estado e municipais), desenvolvem o serviço cívico de forma qualitativa e quantitativa com neutralidade face à sua rede associativa.

Para muito além das escolinhas cívico-militares da direita, desde 2021, estes centros “cresceram como cogumelos” em quase toda a França. Hoje estão presentes em 24 departamentos metropolitanos. Os departamentos que acolhem um centro de apoio são determinados pelas secretarias municipais e estaduais. Portanto, são criadas em função da taxa de penetração do serviço cívico relativamente à população jovem de um território.

Também devem existir primeiro uma sucursal de serviços federais ligados aos ministérios da Cidade, da Cidadania, da Educação e da Cultura, do Esporte, do Turismo, do Meio Ambiente e da Pessoa Especial. Além de uma instituição local de Educação estruturada no território, bem como a presença de um representante do serviço cívico (municipal e estadual) nos serviços descentralizados do Estado.

Os objetivos dos Centros de Apoio?

As principais áreas de desenvolvimento são determinadas pela Agência de Serviços e fazem parte das orientações nacionais para a implantação do serviço cívico. Atualmente, há duas diretrizes principais de desenvolvimento a seguir:

1. Eixo prioritário: Chegar aos jovens para informá-los sobre o serviço cívico e apoiá-los no sistema (sessões informativas, eventos, horários, etc.), incentivar a entrada de jovens em missões, apoiar o recrutamento de jovens para as missões oferecido no território;
2. Área adicional: Informar e apoiar estruturas elegíveis para acolher voluntários (elaboração do processo de aprovação, projeto de acolhimento, fichas de missão, alterações, orientação para profissionalização e intermediação, apoio ao recrutamento, etc.). Participar na gestão de uma rede de atores de serviços cívicos na região.
3. Porém, outras prioridades podem, além disso, ser definidas localmente com aos serviços oficiais do estado em suas três instâncias.

Por que convocar estudantes secundaristas e graduandos?

Em primeiro lugar, durante os seus períodos de recrutamento, determinados candidatos podem não corresponder às suas expectativas. Entretanto, podem corresponder a outra oferta de missão, não hesite em redirecioná-los para os centros, para que se possa combiná-los e ajudar a encontrar-lhes missões adequadas, bem como a potenciais futuros interessados.

Assim, depois, se alguma vez ouvir falar de uma estrutura disposta a acolher um voluntário no serviço cívico, também pode redirecioná-lo para o o centro que poderá orientá-lo em todos os procedimentos necessários. Finalmente, os projetos! Mas, todos devem se empenhar em promover o serviço e o compromisso cívico, um projeto de promoção do voluntariado ou da participação num evento. O centro pode e deve ser complementar a algumas das suas ações…

Começando nas escolas

Seu papel nisso tudo? Dissemine a deia. Fale do projeto! O Brasil precisa de algo assim. Todos os envolvidos devem ser presentes para gerir as ações de campo dos representantes da iniciativa privada, das instituições de apoio, e manter ligação direta com eles, para poder estabelecer uma colaboração duradoura e eficiente!

Você pode querer falar com as mulheres responsáveis pelos projetos na França e entender melhor como funciona:

Noémie BAROUX: coordenadora nacional dos Centros de Apoio – nbaroux@uniscite.fr

Éléonore Tranchant: coordenadora dos Centros de Apoio da Liga Educacional – etranchant@laligue.org

https://laligue.org/

Exortação a partir da Educação aos jovens

Derrotar a Extrema direita é função de todos os cidadãos e cidadãs.

A Liga da Educação subscreve o apelo lançado pela sociedade civil na noite de 30 de junho.

A vitória das forças de extrema-direita na primeira volta das eleições legislativas confirma a iminência das ameaças que pesam sobre a nossa República democrática, laica e social. Mostra a urgência da luta incondicional a que a Liga da Educação apelou no dia 18 de junho.

Em caso de triangular, a Liga da Educação e as suas federações desportivas USEP e UFOLEP instam os candidatos dos partidos Republicanos que ficaram em terceiro lugar a retirarem-se para preservar a nossa República, vencendo os candidatos da extrema-direita.

A Liga da Educação e as suas federações desportivas USEP e UFOLEP apelam aos eleitores para que compareçam às urnas no domingo, 7 de julho, para votar nos candidatos mais bem colocados para derrotar a extrema direita.

Depois de 7 de julho, a rede da Liga da Educação continuará a sua mobilização para reduzir o ódio e o afastamento, em favor de mais justiça, igualdade e solidariedade.

Hélène Lacassagne, presidente da Liga da Educação
Véronique Moreira, presidente da USEP
Arnaud Jean, presidente da UFOLEP