Crise – Golpes e Instituições
- novembro 24, 2024
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Não foi reeleito, tornou-se inelegível, e agora desmascarados, ele e sua 'troupe' de malfeitores terão de encarar a justiça e população brasileira cansada de golpes.
Redação
São Paulo, 24/11/2024
6 minutos.
O 38º. (ex)presidente eleito do Brasil Jair Messias Bolsonaro, tenente do exército reformado ao bem da disciplina, que exerceu mandato no período de 38.º presidente do Brasil,
de 1.º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022, pelo PL (Partido Liberal) está sob a mira da PF (polícia Federal) indiciado por crimes contra a República, ameaças à
democracia e envolvimento em tramas golpistas para retomar o poder, incluindo planos de assassinar o seu adversários político do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz
Inácio ‘Lula’ da Silva (39º. atual presidente eleito e que assumiu o cargo em Janeiro de 2023), seu vice e um ministro do STF.
Saído às pressas para os EUA numa clara demonstração de que não aceitava o resultado das urnas, a faixa presidencial não foi repassada. Sentindo-se vitimado, ele que reclamava de ‘mimimi‘ da população e da oposição à sua gestão, entrou ilegalmente nos EUA com passaporte e certificado de vacinação adulterados pelo seu então chefe de ordens, o também militar tenente coronel Mauro Cid. Se houve conivência dos órgãos de segurança norte-americanos, dado que havia a proibição para pessoas não vacinadas de terem sua entrada no país autorizada, ainda não é fato comprovado.
O que se sabe é que no período em que esteve em terras de Tio Sam, protegido por ‘amigos’, aproveitou para negociar joias e objetos recebidos por autoridades internacionais, durante as suas viagens como presidente do Brasil. Relógios, estatuetas e outras preciosidades, que segundo informes deveriam pertencer ao tesouro nacional, como patrimônio do estado e não pessoal. Há regras claras que definem suas obrigações nesta situação, que ele no cargo e função em posse não seguiu, e assim cometeu, no mínimo uma tentativa de roubo. Ou não?
Crise – Golpes e Instituições
Segundo apurado pelas fontes de imprensa, o general de 4 estrelas Mauro Lourena Cid, pai do tenente coronel ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid Jr. teria usado estrutura do escritório da Apex – Agência Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos (Apex) da qual era chefe em Miami, para apoiar articulações pró-golpe e participar do acampamento golpista em Brasília, na frente de quartéis militares, no 08 de Janeiro. Informações de fontes seguras circularam à época de que teria sido o general o responsável pelas negociações da venda dos objetos roubados do patrimônio nacional.
Antes de ser eleito Bolsonaro passou por diversas agremiações políticas, e tentou inclusive fundar um partido próprio, para chamar de seu. Foi ao clube Macabi, levantar e martelar nos presentes a bandeira racista e expressou lá, sob aplausos e risos, seu desprezo pelos negros. Foi aos maçons fazer pose. Contudo, ao final de inúmeras malogradas tentativas acabou acobertado pelo Partido Liberal, sob o comando do deputado Waldemar Costa Neto, que viu nisso a oportunidade política de elevar o cacife de seu partido, acumulando o capital político do candidato.
Há informações de que foi beneficiado com verbas e valores para se manter e dar sustentação aos seus filhos e apaniguados no congresso. O mesmo se deu com sua esposa que já fora das relações íntimas de Waldemar. Ao utilizar a estrutura religiosa de igrejas e templos neopentecostais para tornar-se presidente, a partir de discursos religiosos e apelos emocionais, o grupo organizado por eles repetiu táticas e estratégias do passado recente. Coisas do tempo do peronismo argentino, e como aqueles, expôs a mulher aos seus caprichos, envolvendo-a em tramoias e sujeiras condenáveis pelos mais básicos capítulos do código penal. Ainda que a vida da ex-primeira dama tenha sido, pelo que se apurou, cheia de episódios dignos de gangsteres e banditismo.
A igreja neopentecostal e seus bispos (o 4º ministro da Educação da gestão bolsonarista esteve envolvido com crimes administrativos, corrupção declarada e desvios de
verba junto a pastores e líderes da seita religiosa) tentou assumir a direção da pasta da Educação do país. Tentativa frustrada. Entretanto, antes destes outros já vinham atacando o sistema educacional brasileiro. Com qual intenção?
O primeiro ministro da educação da era bolsonarista sequer era brasileiro. Era colombiano com forte inclinação religiosa e propôs reformas que realinhavam a Educação com os propósitos e valores da ditadura militar. Caiu. Em seguida, veio um de origem sionista afirmando que a Universidades federais eram plantações de maconha. Cometeu diversos desvios na condução do ENEM, e armou vários barracos com vários reitores universitários. De fato, agrediu gratuitamente, em sua sanha fascista, as estruturas da Educação brasileira.
Crise, golpes e instituições
Ainda assim, acabou saindo do Brasil (contra sua vontade) para exercer por indicação, um cargo do Banco Mundial, graças a sua ‘formação em Economia’ para deixar em seu lugar, o seu assistente número 2 da pasta. Assim, assumiu interinamente outro economista que manteve a linha torta de sua gestão, embora por muito pouco tempo. Ganhou o epíteto de Quem? Então, na sequência veio o corrupto pastor evangélico, disparando tiros com sua pistola automática dentro de um aeroporto, ao estilo cowboy caçador de comunistas da USP e do Mackenzie 68. Porém, a imprensa reduziu e distorceu a gravidade do fato à época.
Ao sair ileso da baixaria, abriu espaço para outro criminoso acusado de falsidade ideológica, fraudador de currículos. Imediatamente, desmentido por inúmeras universidades, nas quais dizia ter sido professor, pesquisador etc. Uma vergonha. Caiu por ser um oportunista falsificador de diplomas.
Obviamente, a nota do conceito-investimento-credibilidade Brasil caiu para menos C, nas bolsas, nas instituições credoras internacionais e no ranking universitário. Isso jogou a USP, por exemplo, para baixo da centésima (100ª) posição. Com a Educação assim em tão grande baixa, o moral derrubado, Saúde e a Cultura, consequentemente “foram pro saco!” Ou seja, A ideia de acabar com a estrutura do país, porém, estava ainda pisando firme sobre solo encharcado com suas botas. Entretanto, veio a pandemia que derrubou alguns alicerces e expôs a face cruel do programa.
Economia em frangalhos com uma péssimo ministro que quis vender todo o país a preço de banana, após destruírem e dilapidarem grande parte do patrimônio público.
Mais de 700 mil mortes por abandono do poder público, federal, estadual, número que pode estar escondendo uma realidade pior. O desmonte – Sem casa, sem escolas e sem programas assistências, SUS, MCMV, desemprego, fome, fila para pegar ossos no lixo dos açougues e supermercados. Novo cangaço criminoso, crime organizado se infiltrando nas instâncias políticas, jurídicas e administrativas do país. PM matando pobres, negros e pardos. Vendilhões da Amazônia, do cerrado, das praias, e a “”boiada passando”.
E agora, a descoberto, um plano para matar presidente, vice e ministro do STF. Alguém criou esta narrativa, ou os fatos falam por si? Qual o verdadeiro motivo?
Criar uma fazenda dirigida por uma família ditatorial a serviço de outros poderosos capitalistas e insaciáveis vampiros? Uma apuração baseada em fatos e revelações deverá pô-los todos atrás das grades, além de retomar todos os valores que andaram roubando no período de sua dolosa estadia no poder.
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