Política Pública, boom de Commodities e Educação explicam diminuição da Pobreza Absoluta. Mas, é preciso muita atenção em Educação pública se quisermos ser mesmo um país desenvolvido. Escolas bem estruturadas, dinâmicas e professores e profissionais qualificados e bem pagos. O futuro desejado do país depende disso.

Fernando Nogueira da Costa

Campinas, São Paulo – 16/05/2025
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Pobreza, desigualdade e educação deficiente, três chagas sociais do Brasil, atenuaram- se nos últimos 25 anos. As três boas notícias se entrelaçam em relações de causa e efeito e, juntas, representam algumas das principais mudanças no retrato do país entre 2000 e 2025.

O retrato há 25 anos era desalentador. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, coletados pelo economista Marcelo Neri, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a faixa de população abaixo da linha de extrema pobreza entre 2000 e 2003 oscilou entre 30% e 31,7%.

Linha de extrema pobreza, de acordo com o critério de Neri, significa renda per capita abaixo de R$ 307 em valores de 2023, o que à época correspondia a um quarto do salário mínimo. Como o Brasil tinha em 2000 uma população de 174 milhões de habitantes, a massa de miseráveis rondava em torno de 52 milhões de pessoas.

O último dado disponível, de 2023, mostra uma redução impactante no contingente da pobreza absoluta

Tanto em termos relativos quanto em números absolutos, os números revelam que a porcentagem caiu para 8,3%, ou 17 milhões de indivíduos. Portanto, considerando a população estimada de 204 milhões de brasileiros há dois anos.

Fernando Nogueira da Costa – Profº Drº Titular IE UNICAMP

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