Etnomusicalismo
- fevereiro 29, 2024
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As raízes africanas se mostram presentes e marcantes nas expressões musicais que misturam manifestações brasileiras e portuguesas.
As raízes africanas se mostram presentes e marcantes nas expressões musicais que misturam manifestações brasileiras e portuguesas.
Redação
São Paulo 29/02/2024.
1,4 Minutos
Natural de Santo Anastácio, interior do estado de S. Paulo, veio para a capital onde estudou jornalismo na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, no período de 1982 a 1985.
Gláucia trabalhou na Editora Abril/Azul durante três anos e em seguida foi morar na França. Ficou 2 anos em Paris e mudou-se para Portugal no início dos anos 1990. Ao mesmo tempo que trabalhava na Agência Lusa, travou os primeiros contatos com a cultura cabo-verdiana. Colaborou com o Novo Jornal Cabo Verde, ligada à comunidade cabo-verdiana em Lisboa.
Em 1994, viveu alguns meses na cidade da Praia (Capital do país insular) período em que surgiu a ideia de pesquisar sobre a música do arquipélago. Regressa ao Brasil em 1995 quando elabora o projeto de uma longa pesquisa bibliográfica e discográfica sobre a produção musical cabo-verdiana.
Produziu, então, um dicionário dos personagens da música de Cabo Verde, concluído em 2014 e publicado em Março de 2016: Cabo Verde & a Música. Dicionário de Personagens.
Enquanto preparava essa obra, publicou O Tempo de B.Leza – Documentos e Memórias (2005); Notícias que Fazem a História – A Música de Cabo Verde pela Imprensa ao Longo do Século XX (2007); e Batuku de Cabo Verde – Percurso Histórico-Musical (2015).
Na cidade da Praia em 2002, trabalhou no jornal online Paralelo 14 (2002-2005), no semanário A Semana (2006), nas revistas Fragata, Iniciativa (2005) e Cabo Verde (2014), e foi correspondente da revista angolana África 21 (2007-2015).
Na Universidade de Cabo Verde, atuou na área da comunicação e das edições onde lecionou (2007-2013) e também na Universidade de Santiago (2012).
Ao enveredar pela Antropologia, cursou a Universidade Aberta de Portugal. Mais tarde, no mestrado em Património e Desenvolvimento, na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), defendeu dissertação sobre o batuku enquanto elemento do patrimônio imaterial de Cabo Verde, em 2011.
Em 2020 concluiu o doutoramento em Patrimônios de Influência Portuguesa, na Universidade de Coimbra, com a tese Músicas e danças europeias em Cabo Verde: percurso de uma apropriação.
Em 2021 lançou o projeto Cabo Verde & a Música – Museu Virtual .
Lá reúne muito do material que compõe os livros que publicou e também novos textos, sobre gêneros musicais cabo-verdianos, instrumentos, festas tradicionais e outros elementos das práticas musicais em Cabo Verde e sua história.