Pandemia, e crescimento das queimadas na Amazônia, por exemplo, foram protagonistas em veículos e discussões nacionais e internacionais. Outra questão que sofreu impacto negativo foi a reciclagem...
Em 2020, mesmo em meio à pandemia, Eureciclo realizou a compensação ambiental de mais de 106 mil toneladas de embalagens no Brasil.
Redação
São Paulo, 21/04 de 2021.
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Ainda durante a pandemia, além de auxiliar empresas a cumprirem a PNRS, a startup remunerou 115 cooperativas e operadores com cerca de R$ 5,8 milhões, valor que pôde ser destinado a melhorias em maquinário, espaços, pessoas, entre outros.
A crise sanitária do novo coronavírus trouxe diversos desafios para o país. Entre eles, a dificuldade de promover o cuidado com o meio ambiente. O crescimento das queimadas na Amazônia, por exemplo, foi protagonista em veículos e discussões nacionais e internacionais. Outra questão que sofreu impacto negativo foi a reciclagem. Mesmo assim, os resultados da eureciclo, maior certificadora de logística reversa de embalagens do Brasil, superou as expectativas.
No ano passado, a companhia compensou mais de 106,2 mil toneladas de resíduos de embalagens, contra 68,5 mil em 2019, o que representa um salto de 55%. “Atuamos com uma plataforma tecnológica de logística reversa por meio da compensação ambiental, que consiste em garantir que uma massa de resíduos equivalente a das embalagens que uma empresa coloca no mercado foi destinada à reciclagem”, explica Thiago Pinto, fundador e CEO da eureciclo. Ainda durante a pandemia, a startup remunerou 115 cooperativas e operadores de reciclagem com cerca de R$ 5,8 milhões.
A atuação da certificadora auxilia as organizações no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a destinação correta de pelo menos 22% da massa de embalagens inseridas no mercado. Em 2020, o número de empresas parceiras chegou a 3,8 mil, crescimento de cerca de 90% se comparado às 2 mil do ano anterior. Caso a compensação ambiental ocorra em todo o território brasileiro, elas podem estampar suas embalagens com o selo eureciclo, para comunicar os consumidores sobre seu engajamento com questões ambientais.
“O papel do selo é importante, principalmente se levarmos em conta o crescimento do consumo consciente. O público está mais exigente com relação ao impacto do negócio na natureza e, por isso, as marcas precisam estar atentas e engajadas“, conta a gerente de Marketing, Gabriela Reis. “Por isso, em novembro, criamos mais dois selos que informam quando a empresa compensa todo o seu resíduo (100%) ou até mesmo o dobro (200%). Antes ele comunicava apenas o cumprimento da legislação (22%)”, completa Reis.
Embora ainda não existam certezas sobre o futuro pós-pandemia, a tomada de decisão de todos os atores da cadeia, desde o fabricante até o consumidor, é que vai definir se teremos evolução no cenário da reciclagem no Brasil. “A logística reversa aliada à tecnologia é uma das ferramentas mais importantes para ajudar a evitar uma crise ambiental pós Covid-19. Se todos os envolvidos estiverem comprometidos e engajados com o meio ambiente, principalmente agora, que o mundo pede mais atenção, poderemos fechar este ano com resultados ainda mais animadores e positivos”, finaliza o CEO.
A eureciclo certifica a logística reversa de embalagens pós-consumo de empresas de todo o Brasil, por meio de uma plataforma de tecnologia que rastreia os dados da cadeia de reciclagem e confere consistência e escalabilidade ao processo, fornecendo para a indústria certificados de reciclagem robustos e transparentes. Para isso, utiliza o modelo de compensação ambiental, que consiste em garantir que uma massa de resíduos equivalente a das embalagens que uma empresa coloca no mercado foi destinada à reciclagem.
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