FÓRUM Permanente de Educação Ampla
- maio 26, 2021
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Você pode postar suas perguntas, bem como responder às que já estão aqui. Mostre-nos qual o seu nível de entendimento, e pré-ocupação com a Educação que temos, a
Você pode postar suas perguntas, bem como responder às que já estão aqui. Mostre-nos qual o seu nível de entendimento, e pré-ocupação com a Educação que temos, a
1ª) O que você entende por Educação Inclusiva?
2ª) Quantos anos são necessários para escolarizar uma criança/adolescente? 9 anos dá?
3ª) Universidade para todos – O estado deve fornecer a gratuidade (os impostos servem para isto) neste nível? Sim ou não? Por que?
4ª) Merenda escolar (café da manhã e almoço) é funcional?
5ª) Educação pública ou Educação privada – o que está por trás das propostas? E para quem elas se destinam?
6ª) O que pensa da escola de tempo integral?
7ª) A escola técnica é capaz de formar bons aprendizes e profissionais iniciantes?
8ª) Qual deve o verdadeiro papel das empresas na Educação fundamental, na graduação e nas pesquisas de mestrado e doutorado?
9ª) Educação em casa – home schooling – Você acredita que isso funciona? Como, onde, quando, por que, para quem?
10ª) Educação no sentido mais amplo da palavra para você deve ter um significado. Você já deve ter-se questionado sobre o que é, para que serve. Então para você, pessoalmente é o que a Educação?
11ª) Leia este texto com atenção e faça a sua crítica – (até 300 palavras). Você concroda ou não com o qie está escrito aqui. Por que?
Paulo Freire mostra a necessidade da responsabilidade, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha competência, autoridade e liberdade. Defende a necessidade de exercermos nossa autoridade docente com a segurança fundada na competência profissional, aliada à generosidade. Ensinar exige comprometimento, sendo necessário que nos aproximemos cada vez mais de nossos discursos de nossas ações. Para ele, a Pedagogia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, ou seja, em experiências respeitosas da liberdade. Liberdade e autoridade em que a liberdade deve ser vivida em plenitude com a autoridade.
Na educação, que aquilo que o autor chama de “politicidade da educação”, traz a política como algo inerente à própria natureza pedagógica, como algo oposto à neutralidade frente aos acontecimentos da escola, da sociedade, da vida, do qual a educação também faz parte, pois ele nos ameaça de anestesiar nossa mente, de confundir nossa curiosidade, de distorcer a percepção dos fatos, das coisas, dos acontecimentos.
O educador como ser político, emotivo, pensante não pode ter atitudes neutras, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos sem conclusões, para que o educando procure o qual acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas consequências e construindo assim sua formação.
PALAVRAS- CHAVE: Política, Ética, Educação, Autonomia.
INTRODUÇÃO
Em “Política e Educação”, Paulo Freire oferece-nos a sua metalinguagem, a sua poética, a sua epistemologia da curiosidade. Paulo avança uma série de reflexões particularmente estimulantes, embora fragmentadas, que requerem um estudo atento. Freire fala provocativamente, em pós-modernismo progressista ou radical e na necessidade de preservar a verdade; e afirma-se ainda, não contra grandes narrativas, mas contra certezas totalizantes. Fala, apaixonadamente, a favor da autonomia da escola e contra o neoliberalismo. Defende uma educação da verdade, da utopia, da imaginação criativa e da tolerância. “Política e Educação” ajudam-nos a pensar e a agir política e pedagogicamente numa dialética de unidade, na diversidade intimamente ligada à autenticidade da vida de Paulo Freire, ao seu pensamento e trabalho.
PRIMEIRAS PALAVRAS
Uma Proposta Pedagógica Inovadora e sobre a influência que a identidade da escola tem nesse processo educacional um Educador tem que ter uma vocação pelo “ser mais” e não pelo “ter mais”. O profissional da educação não deve “parar na sua verdade”, deve sempre procurar aprender mais, crescer, buscar novos conhecimentos e estar sempre aberto às opiniões. Muitos acham que não precisam adquirir novos conhecimentos, e até mesmo que os educandos não têm nada a oferecer nesse aspecto, pura enganação. A maior sabedoria é adquirida no dia a dia de profissão, ao sofrer interferências de um meio tão distinto e difícil de lhe dar e compreender.
EDUCAÇÃO PERMANENTE E AS CIDADES EDUCATIVAS
Em face, das relações entre educação, enquanto processo permanente e a vida das cidades, enquanto contextos que não apenas acolhem a prática educativa, mas também através de suas muitas outras atividades não há crescimento democrático fora da tolerância, onde existem pessoas de personalidades diferentes convivendo juntas, surgem idéias diferentes e é impossível pensar em política onde há pessoas que se fecham e se acham como os únicos donos da verdade.
Aprender e ensinar faz parte da existência humana, como dela fazem parte à linguagem, o amor, o ódio, o medo, a curiosidade, então, não há como aprender e ensinar sem essas atividades humanas.
Seria realmente impensável que um ser “programado para aprender”, inacabado, mas, consciente de seu inacabamento, pois, nós seres humanos estamos sempre em busca de algo mais, curioso em torno de si e com o mundo, sempre preocupado com o amanhã, num infinito processo de formação.
Por tanto a educação é permanente não porque certa linha ideológica ou certa posição política o exijam, e sim, pelo fato de, ao longo da história ter incorporado a sua natureza de que se podia saber mais. O ser humano jamais para de educar-se, por isso, a violenta política da cidade como estado, quando limita o direito a educação para todos, cabe movimentos populares pressionar o estado no sentido de forçar o mesmo cumprir o seu dever, em favor da escola pública democrática, menos elitista e menos discriminatória.
A cidade se faz educativa pela necessidade de educar, de aprender, de ensinar, de criar, de conhecer, pois, a cidade que investe na educação com certeza tem como população pessoas inteligentes, que pensam antes de tomar certa decisão, mas, ao olhar o descaso do estado diante da educação o que indagamos é o seguinte: Será que o estado em sua política quer no mundo pessoas inteligentes, que pensam, que questionam ou ele quer pessoas analfabetas, “burras”, que não entendam as suas falcatruas?
Formule as suas respostas – Faça as suas perguntas e deixe-as aqui – no quadro abaixo: Comentários .
Serão sempre da maior importância.
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O mundo que já estava cada vez mais excludente, no sentido de tirar o acesso à educação, à tecnologia, ao espaço e tempo para o lazer, a convivência completa (verdadeira conexão) com a família (com escuta, conversas durante as refeições, compartilhamentos, confiança em transmitir as angústias e necessidades pessoais…), à alimentação etc
Excludente também da verdadeira conexão humana, por causa da ficção de conexão existente nas redes sociais e apps. Estas e estes são facilitadores da comunicação. Conexão entre pessoas eu entendo que é mais do que isto. É criar uma cultura de vínculos, de bom afeto, de compreensão, empatia e respeito, e não de eliminação, de cancelamento.
Agora, com o “Metaverso” se avizinhando, a exclusão possível será ainda maior e trágica para o desenvolvimento da humanidade. As pessoas imergirão, numa fuga ou esconderijo fascinante, se autoexcluindo da própria realidade.
Toda esta introdução é para justificar a minha resposta à primeira pergunta. O que eu entendo por educação inclusiva é pensarmos numa equidade de acesso e condições para todos à educação.
Mas, sabemos que a educação não se dá apenas na escola, então fica a questão: como pensarmos em inclusão na educação, se a sociedade torna-se cada vez mais excludente, agora retirando as pessoas do próprio meio ambiente humano?
Precisamos pensar na educação em termos de escola inclusiva, mas urge um debate sobre a exclusão social, como eu já disse, cada vez mais ampla, podendo vir a tornar-se uma exclusão do meio humano real. Como poderemos ter uma Educação Inclusiva, com as pessoas se excluindo do ambiente humano? A tecnologia deve ser a favor da inclusão, favorecendo a possibilidade de acesso não apenas à educação, mas à saúde, à segurança, à alimentação… e não substituindo, do ser humano, suas capacidades humanas ou, retirando-o da realidade.