Habilidades socioafetivas na pandemia
- agosto 18, 2020
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Neste momento em que os distanciamentos afetivos foram obrigatórios e o contato físico proibido, a estabilidade emocional faz-se necessária.
Neste momento em que os distanciamentos afetivos foram obrigatórios e o contato físico proibido, a estabilidade emocional faz-se necessária.
No retorno às aulas, o trabalho com as habilidades socioafetivas também será fundamental, a resiliência novamente se fará necessária, uma nova adaptação ao “novo normal”, onde ainda teremos o distanciamento social, a frustração da ausência do contato físico, a incerteza do contágio e a empatia com as pessoas que tiveram perdas.
Paula Furtado
São Paulo, 18/08 de 2020.
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O trabalho com as habilidades socioafetivas na pandemia junto aos filhos é de suma importância, onde a resiliência foi colocada em prova.
Por isso, pais e filhos tiveram que se adaptar ao novo de um dia para o outro: a uma nova forma de aprender, de se relacionar com colegas e professores, de executar lições, trabalhos e avaliações.
Desta forma, os pais tiveram que se adaptar às metodologias de ensino, a trabalhar no mesmo ambiente que o filho estuda, brinca, grita etc.
A família teve que se adaptar à nova distribuição de tarefas domiciliares e novas regras para uma nova forma de convivência familiar, onde a empatia e o respeito ao outro também são habilidades necessárias.
Outro foco importante no trabalho socioemocional é a percepção e gerenciamento das emoções.
Assim, neste momento em que os distanciamentos afetivos foram obrigatórios e o contato físico proibido, a estabilidade emocional faz-se necessária.
As emoções se confundem neste período, a frustração do não contato com os amigos e familiares podem se transformar em raiva, tristeza ou mesmo numa depressão.
Mas, o medo do contágio ou da perda de um ente querido também pode se manifestar como: estresse, raiva ou tristeza.
Porém, a única maneira de transformar um sentimento negativo é percebê-lo e encará-lo. As habilidades socioafetivas na pandemia devem ser praticadas.
Por essa razão, a percepção dos sentimentos dos outros também é importante para ajudá-los neste reconhecimento.
Paula Furtado é formada em Pedagogia pela PUC-SP.
É psicopedagoga e arte terapeuta pelo Instituto Sedes Sapientiae.
Especialista em neuropsicopedagogia, educação especial e contos infantis.