Todos têm ideias. O que é bom. Mas, nem todas as ideias são boas. Quando debatidas, expostas às reformulações em que as práticas diárias e a evolução histórica as apresenta, para um número suficiente de inteligências analíticas, questionadoras, estas podem e devem ser refutadas, aprimoradas, revistas e/ou abandonadas.

Jennifer Fedora Wolf

Foz do Iguaçu – PR., 21/10/2024
2 Minutos.

Ideologias são a fossilização cerebral, pois não trabalham a neuroplasticidade da maior máquina existencial. É fator de atrofia córtex pré-frontal, boa parte do lobo frontal, interrompendo o raciocínio lógico e levando a falta de livres escolhas e arbítrio, ao fanatismo aleatório e a uma violência sem precedentes.

Portanto, são agentes alucinantes e alienantes com equivalência ao uso de entorpecentes. É similar, senão mais perigoso, pois promove a idolatria a partir de demagogia política, religiosa, racista ou meramente ideacionais. Causam caos, anarquia, destruição, medo, ódio e banhos de sangue cruéis.

Poucas forças são mais destrutivas existentes. Se existe maior maldade do mundo é virtualmente desconhecida, pois a existência extrema e letal de fanatismo religioso e/ou racista, converte-se num quadro psicopatológico inegável. Boa parte das vezes em nível internacional. 

Explico melhor. A maioria dos ideólogos agem em defesa dos seus próprios interesses e problemas pessoais. Os quais, ao serem examinados apontam que uma boa terapia resolveria e solucionaria os conflitos por eles gerados, em ampla magnitude.

Em uma breve análise, verifica-se que as terapias convencionais são terminantemente marginalizadas. As razões deste comportamento parecem óbvias, não obstante haja o eterno estereótipo de que isto é somente coisa de gente em estado de debilidade mental.

É uns dos preconceitos mais enraizados na maior ignorância humana, muito provavelmente devido ao fracasso da ineficiência dos protocolos terapêuticos comportamentais atuais.

Não obstante tal estigma, há de se considerar outros fatores catalizadores da ineficiência da maioria destas terapias. Profissionais destreinados (com poucos estudos, base  acadêmica ou de vida cultural) ou limitados a uma determinada espécie de tratamento.

Que pode reverter-se ao próprio conceito da ideologia, e também, muitas vezes, a falta de investimento real em novas modalidades psicoterápicas.

Ideologia e Psicanálise – Curas?

No mais, acrescenta-se, inclusive, a facilidade de distribuição medicamentosa por muitos profissionais de saúde, igualmente inaptos e destreinados, com o arcaico pensamento de que tudo se resolve simplesmente com a ingestão de uma droga, sem o tratamento da real natureza da psicose.

Psicologia pode ser uma pseudociência, pode sim, mas é irrefutável que ela é uma ferramenta medicastra que, quando adequadamente aplicada, detém a mesma ou maior eficiência que a medicina moderna.

Jennifer Fedora Mustapic Wolff – Adida ao programa Europen Solidarity Corps