Kamala – a Palestina que queremos
- agosto 24, 2024
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Ao ver o vídeo de Kamala Harris, em discurso de aprovação pelo congresso Democrático Norte-Americano à sua candidatura a presidência
Redação
São Paulo, 24/08/2024.
2 Minutos.
Disse-me ele, com notória preocupação pelo destino da Palestina: “Não têm que ficar só no discurso, tem que fazer algo concreto. Exigir a devolução dos reféns, um acordo entre ambas as partes, reconstrução da faixa de Gaza. Paz!”
Entretanto, o mundo não é uma bola fácil de controlar, nem com os pés, nem com as mãos. Talvez nem mesmo com a cabeça! Primeiro porque ele ‘pipoca’ e repica no terreno seco e duro das estratégias de poder e dominação daqueles que o controlam econômica e tecnologicamente, de acordo com interesses bem delineados e compreendidos, desde sempre.
Há uma estratégia pronta (que não muda) para ser aplicada no pós-guerra. Seja ela (sempre é) de dominação, controle e tomada de territórios e riquezas. Portanto, tudo deve seguir a risca um único propósito – criar um exército controlável de mão de obra barata para o colonizador. Como?
1º) Exterminar o maior número de pessoas, considerar descartáveis. A sobra será tratada e regeneradas como mão de obra barata para o colonizador. Assim, velhos, crianças e mulheres não férteis (idade é critério) devem ser descartados;
2º) Mulheres férteis em número e condições suficientes para produzirem novas gerações controladas (não cruzar raças) na reposição de peças descartáveis: mão de obra barata para o colonizador;
3º) Educação e Saúde comprometidas com o objetivo principal da estratégia – produzir mão de obra barata para o colonizador.
4º) Controle “sociopsicogeográfico“ : ou seja, nasce aqui, vive, aprende o que lhes é ensinado (só), trabalha, reproduz e morre aqui. O viver é estritamente biológico.
O mesmo que, ao que parece, foi feito, mas se perdeu por conta da falta de experiência e pensamento atrasado, no Brasil desde 1500. O império católico romano latino foi de ‘certa forma suplantado’ pela experiência e aprendizado dos semitas (do Oriente Médio, Ásia, otomanos, persas, gregos e egípcios) entre estes espalhados. Historicamente atualizados pelo nazifascismo do norte-europeu, e agora pelo sionismo uptodate pós efeitos da segunda guerra, da guerra fria, e dos modelos revolucionários e contrarrevolucionários surgidos após. Muito além da IA.
Entendemos que a história ainda se faz com os humanos, mesmo que seja uma mera repetição de si mesma, com cenários e ferramenta e tecnologias diferentes.
Entretanto, do discurso de Kamala, destacamos uma frase basilar: “não deixem que digam o que nós somos e o que fazer. Nós somos a América. …” A Palestina que temos.
Em miúdos: faremos as coisas sempre do mesmo jeito. Não evoluíram? Ou sabem que isso não existe, e o show deve continuar?