Meta: Misoginia
- maio 14, 2024
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"Ideológica e política de gênero promovida por setores ultraconservadores da direita extrema que vêm nas mulheres inimigas na luta pelo poder."
"Ideológica e política de gênero promovida por setores ultraconservadores da direita extrema que vêm nas mulheres inimigas na luta pelo poder."
Redação
São Paulo, 14/05/2024
2 Minutos.
Brasil Sem Misoginia é uma proposta de mobilização nacional de todos os setores brasileiros — governos, empresas, sociedade civil, ONGs, movimentos sociais, entidades, instituições de ensino, torcidas organizadas, times de futebol, grupos religiosos, artistas, entre outros — com o objetivo de enfrentar e combater a misoginia – o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.
Faça parte da iniciativa Brasil sem Misoginia – Órgãos, instituições, empresas públicas e privadas e organizações sociais já estão aderindo formalmente à iniciativa Brasil sem Misoginia, comprometendo-se a promover ações de enfrentamento à misoginia no âmbito de seu público, linguagem e capacidade. Portanto, o intuito é estimular debates e reflexões sobre papeis sociais atribuídos a mulheres e homens e mobilizar a sociedade para as necessárias mudanças de comportamento dos grupos.
Para 2023, a mobilização nacional estimulou que cada parceiro, especialmente as empresas, promovesse campanhas de informação e ações próprias no âmbito dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que teve início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Desta forma, considerou a dupla vulnerabilidade da mulher negra, e foi até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Portanto, com o objetivo de também propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade.
*Prevenir feminicídios, violência doméstica e violência sexual
A cada dia, 673 mulheres registram boletim de ocorrência por agressões em contexto de violência doméstica no país. Cerca de 1,4 mil mulheres foram mortas no Brasil em 2022 pelo fato de serem mulheres. Assim, é o maior número registrado desde 2015. Mais de 74 mil estupros foram registrados em 2022; 6 em cada 10 vítimas tinham até 13 anos. – Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
*Apoiar mulheres em espaços de poder e de decisão
Apesar de as mulheres representarem 53% do eleitorado, ocupam apenas 17,7% da Câmara dos Deputados e 12,3% do Senado Federal. Em 958 cidades não tivemos nenhuma vereadora eleita em 2020. – Fonte: TSE e Censo das Prefeitas Brasileiras – Instituto Alziras.
*Combater a violência online contra as mulheres
Na internet, a misoginia tem sido reproduzida principalmente por grupos que acreditam na suposta “superioridade masculina”. Canais que pregam isso já alcançam, ao menos, 8 milhões de seguidores e são pagos por anúncios nas plataformas do Youtube e TikTok. – Fonte: Aos Fatos
*Promover um ambiente de trabalho livre de discriminações
Mulheres recebem 22% a menos que os homens. Entretanto, a diferença é ainda maior quando são considerados somente cargos de gerência e diretoria: elas ganham apenas 61,9% do rendimentos deles. Mulheres negras recebem, em média, menos da metade do salário de homens brancos (46%). – Fonte: IBGE
Participe da mobilização digital #BrasilSemMisoginia Grave um vídeo de até 1 minuto e poste nas suas redes sociais dizendo que você apoia esta importante iniciativa do Ministério das Mulheres e que atua pelo enfrentamento ao ódio e a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. Não esqueça de usar a #BrasilSemMisoginia. Convide familiares, colegas de trabalho e amigos(as)!
[N.E.: Não precisa raciocinar muito para entender tratar-se de uma ação ideológica e política de gênero promovida por setores ultraconservadores da direita extrema que vêm nas mulheres inimigas na luta pelo poder. Infelizmente, tem terreno no Brasil dada a ignorância religiosa e a falta de educação que coloca a mulher como submissa ao homem e nega os espaços vitais para seu desenvolvimento pleno. Misoginia é o extremo e provoca reações também extremadas, ampliando o fosso entre a possibilidade de equilíbrio e de entendimento entre ambos contendores. Como seres humanos, homens e mulheres têm direitos iguais, capacidade, inteligência, sensibilidade e força para exercerem seus papeis sociais de forma a crescerem mutuamente. ]