O Ensino Presencial Deixará de Existir?
- abril 6, 2021
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Em entrevista ao Money Times, o diretor de relações com investidores da Ser Educacional, Rodrigo de Macedo Alves, destacou a
Em entrevista ao Money Times, o diretor de relações com investidores da Ser Educacional, Rodrigo de Macedo Alves, destacou a
Em entrevista ao Money Times, o diretor de relações com investidores da Ser Educacional, Rodrigo de Macedo Alves, destacou a preocupação com uma última onda da pandemia. Sua afirmação, entretanto, é polêmica para o Publisher da revista AEscolaLegal.
Assessoria de Imprensa – Money TImes
São Paulo, 06/04 de 2021.
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O setor de educação foi um dos mais afetados pela crise do coronavírus, mas uma empresa conseguiu arrancar um crescimento em 2020: a Ser Educacional (SEER3) viu o lucro crescer 21% no acumulado. Enquanto isso, suas rivais Cogna (COGN3), Ânima (ANIM3) e Yduqs (YDUQ3) tiveram alta no prejuízo ou queda no lucro.
De maneira geral, analistas gostaram do que viram, mas não há como ignorar os impactos da Covid. A base de alunos presencial caiu 10% no trimestre, para 137 mil alunos. Apesar disso, eles são unânimes em elogiar o forte crescimento do ensino a distância (EAD), que saltou 71%, atingindo 54 mil alunos. Mesmo assim, analistas da Ágora Investimentos ponderam que o desempenho fraco no segmento presencial apaga o brilho do EAD.
Já o CEO da Ser, Jânyo Diniz, o ensino como conhecíamos antes da pandemia não será mais o mesmo. “Para você ter ideia, no nosso caso, a gente esperava atingir a metade da nossa base de alunos em mais de cinco anos de EAD. Esse ano é o primeiro ano que a gente está captando mais alunos de EAD do que presencial. O ensino presencial puro não vai existir. Vai ser o ensino híbrido e o digital”, destaca.
Agora, a empresa pretende dar continuidade ao seu marketplace da educação, que promete reunir a oferta de diferentes cursos em uma única plataforma. “A gente gosta de brincar que nós vamos ser o Trivago Expedia da educação. Nós vamos oferecer todos os produtos do nosso ecossistema de educação digital, mais o presencial e o híbrido”, afirma Diniz.
Apesar disso, o executivo vê com preocupação a segunda onda da Covid, mas acredita que a vacinação em massa dará esperança para o retorno à normalidade das salas de aula. “A nossa expectativa é de que haja um retorno no pós aumento de vacinação, o que não significa que nós esperamos o retorno formal de todos os alunos no primeiro semestre. Isso eu acho difícil”, observa.
[N.E.: Estas análises refletem mais uma preocupação com números e mercado, portanto negócios, do que especificamente com a Educação em si. Ou seja, a visão da Educação mercadoria, prepondera.]