Esse é o ranking dos países latino-americanos em relação à avaliação do PISA que mede pensamento criativo em jovens de 15 anos de idade. Obviamente, reflete em grande parte as carências do nosso modelo educacional, voltado para objetivos específicos e, às vezes, até absurdos. Onde está o nó? Todo pedagogo deveria fazer extensões nas escolas técnicas federais. Um ano de especialização seria de bom tom. Que tal?

Anderson Correa

São Paulo, 22/06/2024
1.5 Minuto.

Ficamos na 8a. posição na América Latina, empatados com Peru, Panamá, El Salvador e República Dominicana. Mundialmente, o tombo é ainda maior. Portanto, não se trata de uma novidade, pois nosso ensino é conteudista. Não formamos para a vida, mas para o vestibular e não priorizamos ensino técnico.

No Brasil não há incentivo aos esportes e à cultura, com nossa música Brasileira piorando dia a dia. Os adolescentes ficam presos ao celular e isso tira toda capacidade de reação, inibindo a socialização e claramente o pensamento criativo, coletivo.

Nossas faculdades de pedagogia e licenciaturas não formam professores, mas sim acadêmicos. Muitos nem querem trabalhar na educação básica e preferem engatar no mestrado e doutorado para se tornarem professores universitários.

Para não ficar só no diagnóstico, vou ser positivo e dar um bom exemplo aqui: FUNDHAS – Fundação Hélio Augusto de Souza, uma organização que atende 40.000 crianças de São José dos Campos em condição de vulnerabilidade.

As crianças são atendidas no contra-turno, ou seja, quem estuda de manhã nas escolas públicas vai ser atendido na Fundhas à tarde e vice-versa.

Lá, tem aulas de reforço escolar, socialização, música, esportes e atividades profissionalizantes. A Fundhas tem 13 unidades em São José dos Campos e considero-a a joia da coroa, em termos de apoio à Educação Brasileira.

Sugiro uma visita.

Anderson Correa – Diretor Executivo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Acesse e assista: https://www.youtube.com/watch?v=VaoQET_ryeg&t=4s