Pandemia e EAD no Brasil
- dezembro 7, 2020
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uso de metodologias ativas, simuladores, vídeos de experimentos, jogos, entre outros recursos, visando prover no ambiente virtual uma experiência tão próxima e, em alguns casos, pode até ser
uso de metodologias ativas, simuladores, vídeos de experimentos, jogos, entre outros recursos, visando prover no ambiente virtual uma experiência tão próxima e, em alguns casos, pode até ser
Pandemia transforma a imagem do Ensino a Distância no Brasil – Mudança da educação para ambiente virtual trouxe reflexo positivo para modelo antes visto como menos eficiente do que o presencial.
Redação
São Paulo, 07/12 de 2020.
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Apesar da resistência de muitos, o ingresso de alunos em cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância cresceu consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o INEP/MEC, o número de ingressantes nestes cursos dobrou no período de 2008 a 2018, atingindo cerca de 1.3 milhão de alunos no EaD.
Este número representa 40% do total de estudantes em cursos de graduação em 2018. A expectativa é que a quantidade de matrículas nesta modalidade continue crescendo nos próximos anos.
O Ensino a Distância, desde o seu surgimento, enfrenta questionamentos no Brasil, principalmente em relação à sua eficácia, já que dispensa a presença do aluno no campus. As dúvidas em relação ao modelo de ensino remoto surgem, na maior parte das vezes, por falta de conhecimento, falta de experimentação e resistência à inovação.
Contudo, a obrigatoriedade do uso do ambiente virtual para continuidade das atividades acadêmicas durante a pandemia, ofereceu um novo olhar para o EaD.
De acordo com Luciano Freire, diretor de pós-graduação e Educação a Distância do Centro Universitário Facens , no cenário da pandemia, as instituições que tiveram sucesso foram aquelas que repensaram o modelo de ensino para além do modelo “tradicional” de EaD.
Estas fizeram o uso de metodologias ativas, simuladores, vídeos de experimentos, jogos, entre outros recursos, visando prover no ambiente virtual uma experiência tão próxima e, em alguns casos, até melhor que a vivenciada no modelo presencial.
“Isto abriu para os alunos, e também aos professores, um universo repleto de novas possibilidades, no qual a interação com o colega e com o professor ocorre de forma diferente, mas é complementada por uma série de ferramentas que tornam a experiência mais rica, como no caso o uso de Simuladores Virtuais para discussão sobre casos práticos.
Durante este processo de adaptação e experimentação, o aluno percebeu que o ensino na modalidade EaD pode ser muito interessante e eficaz”, reforça Luciano.
Esta mudança de paradigma levou algumas instituições de ensino superior, a ampliar e aprimorar o Ensino a Distância. Para 2021, o Centro Universitário prevê a abertura de novos cursos de extensão e pós-graduação no modelo de Ensino a Distância, com implementação de algumas atividades presenciais não obrigatórias para os alunos que quiserem ampliar a experiência acadêmica.