02/06/2025
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Quem Alimenta os cães da Guerra?

  • junho 1, 2025
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O interesse dos magnatas em ocupar o milenar território palestino - USA- Israel - tem tentáculos onde menos se imagina. Para fazer/justificar uma guerra vale tudo.

Quem Alimenta os cães da Guerra?

Denúncias consistentes e comparativos de inteligência abalam a confiança da face oculta e das virtudes de uma verdadeira Democracia de negócios.

Um momento! Pausa para uma reflexão.
A imprensa oficial não pesquisa, não investiga, não busca fontes confiáveis e se limita a reproduzir assessoria de imprensa e briefings oficialmente autorizados. Principalmente, quando separam Política de Economia, mas sempre a favor de determinados grupos de interesses. Aí entra o porrete crítico dos independentes, na tentativa de lançar luzes sobre as trevas programadas. Esforços hercúleos.

É assim que a banda (podre) toca no afã de manter a realidade protegida por uma cortina de fumaça.

Referimo-nos aqui a um assunto delicado, que requer certos cuidados para não provocar reações adversas à intenção legítima de cobrar coerência. Seja esta política, seja econômica, para um governo que se diz democrático, e age como tal, mas que infelizmente, para desassossego de muitos, vive submetido ao jugo e ao guindaste do poder econômico. A Política parece definitivamente jogada para um segundo plano, e meio de cabeça baixa, atende às imposições financeiro-econômicas dos próceres do poder mundial.

Libertas quae sera tamen

O jornalismo ‘independente’, o que de saída já o torna mais confiável pela distância mantida dos esquemas do mercado, aponta, como se pode ler no Intercept (clique) para o descalabro contraditório de uma economia de mercado no Brasil que se diz progressista. Ainda que o falatório global sobre o lado ruim (especificamente para um grupo escondido atrás da incógnita Mercado) do governo petista, se sustente e se locuplete com o mesmo e rega suas festas com os lucros obtidos por suas ações. Desligue sua TV.

Certo. Política é a arte de negociar vantagens, retoricamente, e como diria o pensador alemão Karl Jaspers (sua ausência leva à guerra – empatia x compreensão empática – no campo da Fenomenologia ) mas ela vai se diluindo na medida proporcionalmente oposta ao crescimento dos números e fatores econômicos. Especialmente estes amplamente veiculados na mídia oficial.

Subtraída da sua importância (veja o quadro neoliberal do congresso atual) para o todo da sociedade, a política se vê obrigada a satisfazer-se com um terno novo, no máximo. Aí confundem-se os conceitos de desenvolvimento, progresso, riqueza, direitos, igualdade, fraternidade, liberdade num babelês assanhado, e continuamente remexido. A ideia por trás: pode mexer, mas deixa tudo como sempre esteve.

Vamos aos fatos. Petrobrás, a joia da economia brasileira e a indústria da mineração e transformação de ferro em aço instaladas no país, alimentam a máquina de guerra israelense contra os palestinos. E vai além, lógico, já que Israel (sionismo + EUA + bloco europeu) pretendem avançar até o Irã, nos moldes das Cruzadas contra o Islã.

Ao mesmo tempo que o Brasil se posiciona como lugar de fala contra as imprecações comerciais e atitudes do governo norte-americano, seja ele atual ou não, democrata ou republicano (estas hoje só 2 palavras quase vazias), ele participa do jogo no mercado mundial. Seria ingênuo se não o fizesse, lógico. Mas, demonstra estar enrolado numa profunda contradição ao se posicionar de um modo politicamente altivo, enquanto está sentado à mesa contando os dólares do faturamento, frente aos outros especuladores com a miséria humana.

Tudo bem. A economia dá sinais de crescimento, estabilidade, saúde e vitalidade. Melhorou a distribuição das riquezas. É fato! Porém, economistas contratados por banqueiros são postos a falar mal, apesar de tudo, porque não gostam da ideia de distribuir riqueza. Povo feliz não trabalha, e com saúde e educação piorou.

Entretanto, é justamente um povo assim que tem tempo para estudos, reflexões, pesquisas, novas ideias, desenvolvimento, progresso e lazer. Quem acha que prostituição, armas, jogatina e drogas lícitas ou não são fontes de prazer/lazer está redondamente enganado e perdido. Curiosamente, estas são as fontes da “riqueza” atual. Podridão.

“Algo de podre no reino da Dinamarca!” Os homens fazem a sua história, mas a História, cria do Tempo, a destrói e com os restos oferece a possibilidade da reconstrução. Importa saber utilizar com inteligência o barro, a água e a luz para fazer renascer e crescer, novamente com o suor dos rostos, a nova torre de Babel, a tal terra prometida de onde emanam mel e leite.

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