Revoluções Burguesas: Republicanas e Capitalistas
- agosto 9, 2024
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Uma corda cheia de nós. A história puxa os fatos humanos e dá-lhes uma sequência. A revolução inglesa puxa a francesa, a norte-americana, envolve Espanha, Itália, Holanda...
Uma corda cheia de nós. A história puxa os fatos humanos e dá-lhes uma sequência. A revolução inglesa puxa a francesa, a norte-americana, envolve Espanha, Itália, Holanda...
Campinas, SP – 09/08/2024
1,8 Minuto.
Essas revoluções foram assim denominadas por terem sido impulsionadas pela classe burguesa emergente em busca de maior poder político e econômico. Portanto e sendo assim, o povo serviu como massa-de-manobra sem ter consciência ou propósito?
A primeira delas foi a Revolução Inglesa (1642-1651), causadas pelos conflitos entre o rei Carlos I e o Parlamento britânico sobre questões de poder e finanças,
bem como tensões religiosas. Provocou uma Guerra Civil Inglesa entre os Royalistas (apoiadores do rei) e os Parlamentaristas.
Assim, as consequências imediatas foram a execução de Carlos I e o breve estabelecimento da República sob Oliver Cromwell, a única experiência histórica republicana na Inglaterra. Em seguida, após a Revolução Gloriosa de 1688, houve a restauração da Monarquia com limites constitucionais estabelecidos: o rei (ou rainha) reinam, mas não governam.
Revoluções Burguesas: Republicanas e Capitalistas
Quase um século depois, a chamada Revolução Americana (1775-1783), na verdade, uma Guerra de Independência das 13 colônias britânicas na América do Norte, teve como causa o crescente descontentamento delas com a administração britânica, tributação sem representação e restrições comerciais. Entretanto, a Declaração de Independência, em 1776, ocorreu durante uma guerra entre as colônias americanas e a Grã-Bretanha.
A metrópole (Inglaterra) havia deixado de ser absolutista e se tornado uma Monarquia parlamentarista com base constitucional. O surgimento da nova classe social dos burgueses como fruto da Revolução Industrial levou a burguesia a ter poder político.
Fernando Nogueira da Costa – Professor Titular de Economia UNICAMP
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