Um conjugação de fatores psicossociais, políticos e econômicos intercorrentes, cuja predisposição aos preconceitos infla as emoções e aos desarranjos mentais têm causado problemas sérios nas escolas e ameaça
O aumento de casos de violência nas escolas e a saúde mental dos estudantes é motivado por fatores diversos. Dos “inocentes” games às investidas das autoridades nacionais de alto escalão, ao cenário pós pandemia, às novelas e, inclusive, às dinâmicas domésticas e familiares. Eis 2 títulos sobre o assunto.
Redação
São Paulo, 05/19/2022.
2 Minutos.
Seja motivado por diversos fatores da realidade contemporânea, seja por efeitos traumáticos do pós pandemia, são altos os números de estudantes que declaram impacto na saúde mental, conforme mostra o levantamento da UNICEF – IPEC. Fato é que, também no noticiário, está aumentando a frequência de casos de agressões no ambiente escolar.
Os problemas da vida prática afetam os estudantes hoje muito mais do que antigamente. O acesso às informações e uma vivência bem mais participativa dos adolescentes nas questões adultas têm provocado mudanças de comportamento, muitas vezes resultando em casos extremos de violência pessoal e para o grupo.
Como entidade dedicada a compreender esse cenário, dados da pesquisa recente do Unicef Brasil / IPEC demonstra que 43% dos pesquisados participam de atividades de atendimento especializado em saúde mental nas escolas. No mesmo estudo, 34% declararam que não encontram apoio na estrutura escolar para queixas existenciais.
Esses números estão refletindo na saúde mental sob a forma de depressão e outras enfermidades, em recorrentes manifestações de violência entre colegas e também contra professores, brigas e agressões dentro e fora das escolas e, mais frequentemente, nos últimos tempos, invasões de jovens armados atentando contra quem estiver no caminho, inspirados por casos ocorridos em outros países.
O senso comum é que a fase de aprendizado e formação da personalidade deveria estar livre de tamanho impacto emocional. Na contramão, chama a atenção a necessidade de unir políticas públicas a esforços de especialistas, com o objetivo de reverter esse quadro tão alarmante. Como identificar e evitar esses desfechos cada vez mais fatais? Quais são as medidas individuais e coletivas para combater esse aumento de ocorrências?
Alerta para a cultura escolar da violência (Img. Web)
Especialistas no tema, autores do Grupo Editorial Summus podem contribuir para o desenvolvimento de pautas que tratam do comprometimento da evolução educacional dos brasileiros e de possíveis encaminhamentos para reverter essa situação que prejudica o desempenho dos jovens e ameaça o nosso futuro, como sociedade.
Maria Carme Boqué Torremorellé professora, pós-graduada em mediação e resolução de conflitos e doutora em Pedagogia. Há anos promove o desenvolvimento e a mediação escolar por meio de programas, publicações e cursos de formação. Atualmente, é professora titular da Universidade Ramon Llull, em Barcelona, e pesquisa temas como cultura de paz, participação democrática, cidadania, convivência escolar e gestão positiva de conflitos.
Organização: Margaret Marras – Psicóloga pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-graduada em Gestalt-terapia pelo Sedes Sapientiae – MBA em Gestão Estratégica Internacional pela USP. Consultora e psicoterapeuta.
Há mais de 20 anos vem estudando desenvolvimento humano nas organizações e usando a psicologia aplicada em suas práticas de consultoria no suporte e na realização das potencialidades individuais.
Organizadora: Margaret Marras – Summus Editorial – ISBN: 978-85-323-1150-4
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