Sem Educação Não Vai…
- janeiro 31, 2025
- 0
Recursos públicos parecem que nunca são suficientes. Por que? Pergunte aos governadores, prefeitos e deputados com suas emendas pix etc...
Recursos públicos parecem que nunca são suficientes. Por que? Pergunte aos governadores, prefeitos e deputados com suas emendas pix etc...
Redação
São Paulo, 31/01/2025
2.6 Minutos.
“Não podemos mudar o Brasil sem educação“. A frase é do senador Izalci Lucas (PL-DF), membro da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ), em entrevista ao Podcast Bastidores da Educação – Brasília. Durante o programa destacou a importância de colocar a educação no centro das prioridades nacionais. Durante uma hora, abordou temas como o Plano Nacional de Educação (PNE), orçamento público, uso de celulares nas escolas*(¹) e os desafios da educação no Distrito Federal.
O programa também contou com a participação de Luiz Bandeira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), e do ex-senador por Minas Gerais, Aelton Freitas, que contribuíram para enriquecer o debate. Izalci defendeu que o PNE precisa de uma lei de responsabilidade educacional que garanta a efetiva implementação das metas propostas. Segundo ele, essa lacuna foi um dos problemas enfrentados pelo plano anterior. “O Congresso pode ajudar muito na legislação, mas a execução das políticas públicas cabe ao Executivo, e a população precisa participar”, pontuou o membro da FPeduQ.
Ele afirmou que o Plano está sendo debatido no Congresso. “Nós precisamos aprovar uma lei de responsabilidade educacional. Isso faltou no Plano Nacional anterior para que as metas fossem de fato cobradas”, ressaltou.
O professor Izalci destacou a urgência de um planejamento estratégico com metas claras. Para colocar os estudantes no centro das decisões. Em seguida, também criticou a falta de compromisso com a continuidade das políticas públicas educacionais. “Ou seja, as autoridades precisam deixar de lado o triunfalismo vazio e enfrentar a realidade com a seriedade que ela exige. Assim, somente assim poderemos reconstruir a educação brasileira e garantir um futuro melhor para todos”, afirmou.
Entretanto, ao comentar sobre o papel do Congresso Nacional, Izalci destacou que a criminalização da política e a baixa participação popular prejudicam construir políticas públicas de qualidade. “Portanto, a população precisa participar mais da política. Não dá para fazer política pública sem política. E não podemos mudar o Brasil sem educação“, concluiu.
FPeduQ – Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ.) Objetiva discutir no Congresso Nacional melhorias nos programas de acesso à educação, como Fies e Prouni, além da qualidade do ensino, inovação e tecnologia na educação, reforma tributária e outras pautas importantes. O setor particular de ensino é responsável pela educação de mais de 15 milhões de brasileiros, dos quais 90% são das classes C, D e E. Além disso, é responsável por 77% dos alunos no ensino superior e 20% no ensino básico.
Presidida pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), a Frente tem como vice-presidente na Câmara a deputada Socorro Neri (PP-AC). No Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS) é o vice.
(¹)*celulares nas escolas – uma questão de proteção contra espionagem e ataques de empresas que exploram a ingenuidade das crianças, muitas vezes igadas aos governso e planos politicos de grupos estranhos a democracia, república e hegemonia nacional.