Sustentabilidade: Despoluindo sobre trilhos
- agosto 21, 2020
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O transporte ferroviário sobre trilhos, um modal dentro de um visão sistemática, tornou-se a mola propulsora do crescimento econômico
O transporte ferroviário sobre trilhos, um modal dentro de um visão sistemática, tornou-se a mola propulsora do crescimento econômico
Livro e vídeo do Professor Dr. em Engenharia José Manuel Gonçalves Ferreira mostra com detalhes a situação da malha ferroviária no país e adensa a crítica com dados que mostram o atraso e as condições socioeconômicas do Brasil atreladas ao modal de transportes.
A redação
São Paulo, 21/08 de 2020.
1 Minuto
A questão das ferrovias sempre despertou paixões porque está atrelada ao desenvolvimento dos países e às questões atuais da Sustentabilidade. Despoluindo sobre trilhos (o livro) trata disso com propriedade, a partir de análises consistentes baseadas em pesquisa e intensa coleta de dados.
Na verdade, poluição e sustentabilidade, estão conectadas invariavelmente, mas não se revelavam à época da primeira máquina a vapor inventada por James Watt na Inglaterra durante a primeira revolução industrial, até hoje.
Muito já mudou desde então, e agora, com a questão da sustentabilidade, despoluindo sobre trilhos aponta os diversos rearranjos necessários e possíveis para continuarmos na rota do desenvolvimento inteligente.
Os argumentos técnicos usados pelo também jornalista e advogado José Manuel estão embasados em anos de pesquisa e vigorosa coleta de dados. Elas revelam o desmonte de uma sistema vital dos transportes e ligação estratégica entre cidades e estados no Brasil, mas que cruza países e enormes extensões em toda Europa e EUA.
O transporte ferroviário sobre trilhos, um modal dentro de um visão sistemática, tornou-se a mola propulsora do crescimento econômico das maiores potências do mundo. Elas a utilizam de forma orgânica e funcional desde os 1800 pelo menos, ou seja, é uma estrutura secular.
Ligadas às estradas rodoviárias (sobre rodas – borracha, petróleo), às hidrovias, aos navios e aos aviões o comércio mundial, as ferrovias proporcionaram as muitas trocas. Mas, também as interferências decorrentes do processo e de crescimento, e consolidaram uma cadeia produtiva multidiversa e intercalada.
Funcionalidade e rapidez com segurança, conforto e custos acessíveis para cargas e pessoas deveriam ser a razão de ser desta estrutura. Entretanto, isso exige cuidados constantes, recursos, renovação de meios e processos, estudos e adequações que acompanhem o próprio progresso das tecnologias.
Um só destes suportes fora das condições necessárias e suficientes de manutenção e reparos prejudica, e muito, todo o resto. Atrasa o crescimento do país, das cidades.
Foi o que aconteceu com o Brasil ao abandonar estruturas ferroviárias que impulsionariam o seu crescimento. A escolha errada acabou por travar o país em seu progresso. Contudo, ela foi feita em nome de uma imposição e arranjos políticos, mal orientados por mercados mais expressivos, interesseiros das classes dominantes.
Pagamos o preço hoje. Estamos muito atrasados em relação a outros países e o custo social é grande. É o que se pode se deduzir a partir da entrevista dada pelo engenheiro José Manuel à rede UNIP de televisão. No vídeo ele trata justamente das questões debatidas e analisadas no livro de mesmo nome.
Despoluindo sobre trilhos seu último livro, é, assim, uma questão atual da sustentabilidade, por estes e outros fatores também da maior importância. Vale a leitura.