Dados devem ser analisados com mais segurança, antes de serem lançados como informação confiável entre as pessoas. Jogar com números se aproxima muito de uma loteria. IA não é a panaceia que se alardeia. Mas, uma pesquisa  indica que mais da metade dos brasileiros ‘preferem iniciar tratamento psicológico com inteligência artificial.’ No Brasil 64% dos entrevistados disseram realizar terapia digital; no mundo o número de adeptos a tecnologia como meio de auxílio emocional é de mais de 80%. São os números.

Redação

São Paulo, 27/01/2023.
2 Minutos.

A Inteligência Artificial (IA) está cada dia mais presente nos cuidados com a saúde. Segundo estudo realizado em parceria entre a Oracle e a Workplace Intelligence, em 11 países, e o Brasil, indica o estresse no trabalho o motivo pela falta sono de 53% dos brasileiros. O país representa o maior percentual (90%) dos entrevistados com algum transtorno emocional. A pesquisa aponta o uso da inteligência artificial no cuidado à saúde mental como positiva para 64% dos entrevistados no Brasil e 80% para os demais entrevistados.

De acordo com Laura Castro especialista do sono, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, o uso de novas tecnologias na saúde contribui para melhorar o acesso e o cuidado ao paciente. São úteis no apoio ao profissional da saúde para identificar falhas terapêuticas em seu diagnóstico. A especialista ressalta ainda, a importância da IA na desconstrução de estigmas relacionados aos males emocionais. “A inteligência artificial permite criar um ambiente sem julgamentos e totalmente direcionado ao cuidado”. “As novas tecnologias têm desempenhado um papel importante na estratégia de acompanhamento e monitoramento dos pacientes. Funcionam como um meio de facilitador que torna a questão menos estigmatizada”, ressalta Laura.

Para o CEO da Vigilantes do Sono, Lucas Baraças, o uso da inteligência artificial pode ajudar tanto na triagem e diagnóstico quanto no tratamento do paciente.

“A otimização desse processo permite que o médico, ao invés de levantar as primeiras informações do paciente, acesse seus dados clínicos e otimize a consulta, se concentrando na saúde e bem-estar do paciente”, explica Lucas.

Deixa um robô na sua cabeça?

Com uma solução que alia Ciência Comportamental e Inteligência Artificial, a Vigilantes do Sono tornou-se referência no combate à insônia e, recentemente, expandiu suas linhas de cuidado para atuar também em outros aspectos relacionados à saúde mental e ao bem-estar.

“Desenvolvemos um programa digital de terapia cognitiva-comportamental para insônia (TCC-I), que hoje é também adotado como forma de terapia digital para ansiedade e depressão, mas poderia ser aplicada como forma de tratamento para outras condições”, esclarece.

Ainda segundo Lucas, o uso da Inteligência Artificial como forma de monitorar o comportamento e a evolução da terapia aplicada ao paciente, possibilita que aplicativos, como o Sônia, acompanhem o usuário a todo momento, podendo dividir recomendações que possam lhe trazer uma melhor condição de saúde. “Profissionais da saúde também se beneficiam com as novas tecnologias, hoje conseguimos desenvolver e oferecer uma plataforma com os dados clínicos de cada paciente”, comenta Baraças.

Vigilantes do Sono – Healthtech de combate à insônia e  linhas de cuidado  em outros aspectos relacionados à saúde mental e ao bem-estar. Por meio do aplicativo Sônia oferece um método que auxilia quem tem dificuldades para dormir.
É uma startup de saúde da incubadora Inovativa.