Ubuntu – Fonte da Filosofia Africana
- janeiro 15, 2021
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Há de se fazer o bem para receber o que lhe convêm. Nunca na história da humanidade, a humanidade foi tão relevante.
Gustavo Schifino
São Paulo, 15/01 de 2021.
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A percepção de que somos complementares uns aos outros e que a Inteligência Artificial (AI) nada mais é do que sistemas que transformam informações em ações, é o que fará chegarmos mais rápido em um mundo simples, transparente e igualitário.
O Web Summit, maior evento de transformação digital do mundo, que teve a sua 12ª. edição concluída há poucos dias, colocou muita luz na inteligência artificial a serviço da humanidade. Pelo menos metade das 769 palestras dos três dias intensos demonstrou como as maiores empresas de tecnologia do planeta e milhares de startups estão trabalhando para uma sociedade melhor.
Exemplos como a Zipline, empresa americana que faz entregas por drone, levando plasma congelado, vacinas e medicamentos em Ruanda, trazendo mais saúde e esperança para mais de 12 milhões de habitantes. Ou como a Lalibela, startup sediada na Etiópia, que tem uma aplicação simples para digitalizar o atendimento hospitalar, compartilhando todos os tratamentos e seus efeitos em tempo real.
Ou ainda como a BeeSecure, empresa italiana que está usando os dados do interior das colmeias para melhorar em 30% a produtividade das polinizações.
Nas grandes empresas a busca é a mesma: enormes balões estratosféricos que agem como torres de celular flutuantes em áreas remotas, que podem permanecer no ar por centenas de dias graças a um piloto artificialmente inteligente criado pelo Google e Loon, a missão é ampliar a cobertura de internet, que hoje é de apenas 20%, globalmente.
Outro exemplo é a 23andme, de Mountain View, que já tem dados de mapeamento genético de mais de treze milhões de pessoas e promete usá-los para encontrar a cura do câncer em 5 anos. Ou ainda a chinesa WeDoctor, que é uma espécie de seguro saúde com assistência própria e de terceiros, ao custo aproximado de 120 reais.
A empresa chegou a atender em um único dia onze milhões de pessoas em um ambiente tipo uma “cabine telefônica”, sendo a grande maioria dos casos resolvida sem interferência humana.
Esses são apenas alguns exemplos de milhares, e de outros tantos que estão surgindo hoje mesmo. Ir adiante de sua clientela e cuidar de todos, captar e organizar as informações em sistemas, adaptando sua oferta de valor, é provavelmente o melhor caminho. Há de se fazer o bem para receber o que lhe convêm. Nunca na história da humanidade, a humanidade foi tão relevante.
Gustavo Schifino – Coordenador da Comissão de Transformação Digital da ABF – Associação Brasileira de Franchising