As escolas devem ser locais educacionais protegidos visto que promovem a inclusão, a equidade e o bem-estar individual e coletivo. Estado e empresas devem investir e trabalhar juntos na Educação...
Estudo consultou mais de um milhão de cidadãos, além de 400 escolas, e será publicado pela Fundação SM nos próximos cinco anos.
Redação
São Paulo, 02/12 de 2021.
1 Minuto
O relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre os Futuros da Educação: Re-imaginando juntos nossos futuros: um novo contrato social para a educação será publicado em português e espanhol pela Fundação SM. A parceria foi divulgada nesta semana e tem validade por cinco anos. Ou seja, ao longo das próximas cinco edições, a SM será a responsável pela edição do relatório nesses idiomas. A primeira delas estará à disposição em fevereiro de 2022.
O estudo da UNESCO convida governos e cidadãos do mundo a forjar uma nova visão, regida por princípios como o reforço da educação como bem público e comum, aumentando o investimento nela, e incentiva o pensamento diferente sobre a aprendizagem e as relações entre os estudantes, os professores, o conhecimento e o mundo. Defendendo, sobretudo, o papel dos professores.
“Vivemos um tempo decisivo para tornar a Terra um lugar humanamente habitável e este grande desafio só poderá ser alcançado por meio da educação e em parceria com outras entidades. Para a Fundação SM é uma honra e uma grande alegria trabalhar em parceria com a Unesco para fazer chegar às escolas o impulso e a motivação necessários para compreender e tornar realidade Os futuros da educação“, destacou a diretora global da Fundação SM, Mayte Ortiz.
Um direito de todos um dever de todos – (Foto: Nattty Torres)
Na última semana, Audrey Azoulay, diretora geral da Unesco, e Sahle-Work Zewde, presidenta da Etiópia, apresentaram este novo relatório que é o resultado de um trabalho de dois anos conduzido por uma comissão internacional independente, que consultou mais de um milhão de cidadãos, além de 400 escolas associadas e 200 cátedras Unesco em todo o mundo.
No relatório, são tratados, detalhadamente, temas ligados às tecnologias digitais, a mudança climática, o retrocesso democrático e a polarização social e as incertezas em relação ao futuro no mercado de trabalho. De acordo com as conclusões do documento, é “urgente a mobilização para criar novos contratos sociais ligados à educação que permitam colaborar com o objetivo de forjar futuros pacíficos, justos e sustentáveis para todas as pessoas”.
Diante do desafio, os países membros da UNESCO se comprometem a alocar entre 15% e 20% do gasto público à educação, bem como para aumentar o volume, previsibilidade e eficácia da ajuda internacional à educação por meio do cumprimento de uma doação de 7% do PIB para a ajuda oficial ao desenvolvimento.
Agenda para a educação em 2050
A educação pode ser considerada um contrato social e este novo contrato proposto pela UNESCO deve superar a discriminação, a marginalização e a exclusão. Deve garantir a igualdade de gênero e os direitos de todos, independentemente de raça, origem étnica, religião, deficiência, orientação sexual, idade ou cidadania. Por tudo isso, é necessário um grande compromisso em favor do diálogo social e do pensamento e ação conjuntos.
Outras propostas para renovar a educação:
A pedagogia deve ser organizada em torno dos princípios de cooperação, colaboração e solidariedade.
Os currículos devem dar ênfase a uma aprendizagem ecológica, intercultural e interdisciplinar que ajude os alunos a acessar e produzir conhecimentos, desenvolvendo ao mesmo tempo a sua capacidade de criticá-los e aplicá-los.
O ensino deve continuar profissionalizando-se como um esforço colaborativo em que o papel dos professores como produtores de conhecimento e figuras essenciais na transformação educacional e social seja reconhecido.
As escolas devem ser locais educacionais protegidos visto que promovem a inclusão, a equidade e o bem-estar individual e coletivo, e que deveriam ser reinventadas a fim de facilitar ainda mais a transformação do mundo em direção a futuros mais justos, equitativos e sustentáveis.
Por fim, devemos aproveitar e fortalecer as oportunidades educacionais que surgem ao longo da vida e em diferentes contextos culturais e sociais.
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