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Mulheres com TEA

Na fase adulta elas sofrem com sintomas específicos. É preciso observar e cuidar.

 

 

Redação

São Paulo, 12/06/2023

1,6 Minutos.

Transtorno do Espectro Autista em mulheres adultas é o tema em um workshop da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento.  TEA é uma condição neurológica caracterizada por diferenças na interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos. Mais comumente associado aos homens, cada vez mais se reconhece nas mulheres ‘sitnomas’  de elas podem ser afetadas por essa condição.

Cresce, nos últimos anos um aumento do interesse e da pesquisa sobre o TEA em mulheres. O o objetivo é entender melhor as diferenças de apresentação clínica, desafios específicos e necessidades de suporte. Essa compreensão mais aprofundada é crucial para fornecer intervenções adequadas e personalizadas às mulheres no espectro autista.

As mulheres com TEA podem apresentar características e padrões de comportamento diferentes dos homens. Diversos estudos demonstram essa condição. Por exemplo, elas podem ter habilidades sociais aparentemente mais desenvolvidas, o que pode levar a um diagnóstico tardio ou a uma subestimação das suas dificuldades. Além disso, a presença de interesses e atividades repetitivas pode ser mais sutil ou diferir daquelas observadas em homens.

Diferenças nos gêneros

Outro aspecto importante é a questão da saúde mental. Segundo a palestrante Amélia Dalanora da EID – “mulheres com estes ‘sintomas’ têm um maior risco de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e distúrbios alimentares. É fundamental garantir que elas tenham acesso a serviços de saúde mental e apoio adequados, levando em consideração suas necessidades específicas”.

Entretanto, existem desafios significativos na identificação e no suporte a mulheres com TEA. Muitas vezes, o estereótipo de que o TEA é predominantemente um transtorno masculino pode levar a subdiagnósticos e falta de apoio adequado para mulheres. É essencial conscientizar profissionais de saúde, educadores e o público em geral sobre essa diversidade no espectro autista.

Felizmente, à medida que a pesquisa e o conhecimento sobre o TEA em mulheres continuam a avançar, espera-se que haja uma melhoria no diagnóstico precoce, suporte e inclusão das mulheres no espectro autista.

Mirian Revers, palestrante do workshop explica: “é necessário um esforço conjunto da sociedade para garantir que todas as pessoas, independentemente do gênero, recebam a atenção e o suporte necessários para viver uma vida plena e satisfatória”.

 

 

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Redação

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