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A Reforma da Maldade

O que vimos em relação a promessa feita pela Reforma Trabalhista (iniciada por Temer e concluída por Guedes)?
Mais emprego? Mais trabalho?? Mais “ocupação”???
A Reforma da Maldade
Tonee Trombonee

Ou seja, são termos similares, mas distintos! O desemprego e o subemprego subiram, não foi mesmo? E, a exploração do trabalhador também!!!! Assim, esse foi o resultado da gestão federal em governos de Direita.

Só agora, a partir de um governo federal de Esquerda, vemos os índices de emprego subirem novamente. Embora, sob as perdas de direitos que a tal “flexibilização” do #trabalho custou ao trabalhador. Também a truculência de um Congresso, majoritariamente, conservador e de Direita. Diga-se de passagem, com um Banco Central reacionário e especulador, que privilegia a criação de juros para atender ao mercado financeiro. Todavia, não a criação e o fomento da neo-industrialização e do emprego.

Entretanto, a percepção do trabalhador é clara. Afinal, depois de 7 anos após reforma trabalhista, 70% dos informais querem carteira assinada!! Ou seja, trabalhadores informais tem insegurança financeira maior do que aqueles com carteira assinada. É o que mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da #FGV (FGV-Ibre).

Empreendedorismo Fake

Portanto, privilegiam o ganho dos empresários, sob a justificativa de que vão gerar empregos. Mas, não é nada disso! Assim, o dinheiro que sobra, porque a iniciativa privada não vai colocar na mão dos trabalhadores, vai para retorno de acionistas e aplicação no sistema financeiro. Deste modo, a direita lava a mão da iniciativa privada, a iniciativa privada lava a mão de seus políticos – predominantemente de direita – e o trabalhador fica é de mão abanando!

Veja mais em Promessa da Reforma Trabalhista (Temer/Bolsonaro) nunca foi cumprida: “A promessa era frear o desemprego, q crescia desde a crise político-econômica de 2015*. Na época, o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que 6 milhões de empregos seriam gerados em 10 anos. Seriam 2 milhões já nos 2 primeiros anos, segundo Nogueira, então ministro do Trabalho”.

Cuidado com a historinha do #empreendedorismo” do trabalhador. Lido com o público vulnerável, com gente que sobrevive vendendo bolo em farol, tem lojinha de roupa ou faz entregas ‘delivery’. Nestes casos, o “empresário-trabalhador” tem que administrar seu negócio enquanto trabalha nele. Cuidar do caixa, das vendas, marketing, produção, família, de tudo. Enfim, não sobra tempo para ele. Consequentemente, adoece. Sempre na corda bamba. Contudo, há, de fato, uma auto divisão do trabalho, não multiplicação.

Na verdade, é uma sobrecarga, não um alívio. Isso, se o negócio decolar. Dados do Sebrae: “O comércio foi o setor que fechou, com 30,2%. Indústrias da transformação com 27,3%, serviços 26,6%, e indústria extrativa com 14,3% de encerramento”. Portanto, o trabalhador precisa lutar por novos direitos, jamais se acomodar com suas perdas!

Tonee Trombonne – Psicólogo – Psicologia Social – Centre for the Studies in American Philosophy, (CEFA)

*crise político-econômica 2015

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Redação

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