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AI – Ansiedade Artificial

Estudo da Universidade das Nações Unidas revela ansiedade gerada pela Inteligência Artificial. Especialista em Educação Executiva comenta relação entre Inteligência Emocional e desafios da Inteligência Artificial.

Cámilla de Souza

Rio de Janeiro – RJ,  15/08/2023

1,4 Minutos.

Um recente estudo conduzido pela Universidade das Nações Unidas (UNU) com sede em Tóquio, trouxe à luz um fenômeno crescente e intrigante: a “ansiedade por IA“. Esse termo descreve a inquietude e a preocupação humana que vêm junto com a rápida evolução da inteligência artificial (IA) . E, claro, com seus impactos imprevisíveis na sociedade. A capacidade da IA de reproduzir conversas humanas, criar músicas e até mesmo passar em testes está gerando um novo tipo de reação emocional negativa nas pessoas.

De acordo com o estudo, publicado no site oficial da ONU em julho de 2023, essa tensão pode ser comparada aos transtornos de ansiedade. E isso, muitas vezes vem associados à dificuldade de lidar com incertezas e ambiguidades. As incertezas em torno das capacidades da IA, incluindo a disseminação de desinformação e a polarização social, contribuem para essa sensação de inquietude. Além disso, certos conteúdos produzidos pela IA podem provocar reações emocionais negativas nos espectadores.

Cámilla de Souza, especialista em Educação Executiva ressalta a importância das habilidades interpessoais para enfrentar esses desafios.

Segundo ela, “a inteligência emocional, empatia e habilidades interpessoais são como a cola que une os avanços tecnológicos à nossa humanidade. Em um mundo onde a IA está se tornando cada vez mais presente, o desenvolvimento dessas habilidades se torna ainda mais crucial. Portanto, são necessários para lidar com os desafios emocionais e sociais que acompanham essa evolução,”  afirma.

AI - Ansiedade Artificial
AI – Ansiedade Artificial – Ainda não compreendida. Desconhecimento. Gera aflições. (Img. Web)
Revelações futuras

Cámilla de Souza destaca que essas habilidades não apenas ajudam a melhorar as relações humanas, mas também contribuem para a resolução de conflitos de forma colaborativa e pacífica.

Ela enfatiza que “a empatia e a comunicação não violenta são ferramentas essenciais. Por isso, servem para lidar com conflitos de maneira eficiente, promovendo soluções pacíficas em meio a divergências.”

Em um mundo em constante evolução tecnológica, a ansiedade por IA se assemelha à sensação de que as coisas estão saindo do controle.

Cámilla destaca que validar nossas emoções é de extrema importância para o nosso bem-estar emocional e mental. Portanto, a validação emocional, que reconhece a legitimidade dos sentimentos, torna-se uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e emocional em meio a essas transformações.

Desta maneira, o impacto dessa pesquisa é amplo, tocando não apenas os jovens estudantes ou adultos no mundo de trabalho, mas também todas as camadas da sociedade que enfrentam as complexidades dessa nova era.

Camilla de Souza – Professora Educação Executiva

 

 

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Redação

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