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Aluno é o Centro do Aprendizado

Empresa desenvolve e orienta as instituições de ensino sobre ferramentas que podem ser aliadas na implementação do método da sala de aula invertida. Em Harvard, estudantes com aulas invertidas obtiveram ganhos de até 79% a mais na aprendizagem do que os que cursaram o ensino tradicional.

Redação

São Paulo, 15/06 de 2021.

1 Minuto

A metodologia reversa tem como premissa básica inverter as ações que ocorrem dentro da sala de aula. Ou seja, nos modelos tradicionais o esperado é que o professor ministre aulas expositivas e o estudante absorva tudo que lhe é transmitido para depois fazer os exercícios em casa.

Já no método reverso, o aluno estuda previamente os conteúdos em casa por meio de vídeo aulas, livros, apostilas, sites e mapas mentais, para na sala de aula tirar as suas dúvidas e realizar os exercícios com o professor e os colegas.

“A metodologia reversa coloca o estudante como sujeito ativo do processo de aprendizagem, trazendo uma visão do tema proposto com suas percepções e vivências. Diferente da forma passiva, em que ele apenas assiste a aula e realiza anotações. Com a exposição colaborativa, constrói propostas e soluções com base no que foi aprendido de forma interativa e dinâmica.

Esse tipo de aula desempenha uma função importante para o desenvolvimento efetivo de aprendizagem baseada em projetos”, explica Sueli Trajano, Gerente de Educação do Brainz Group, que visa proporcionar ferramentas tecnológicas na educação para empoderar professores e incentivar estudantes.

O fato do estudante ser conduzido para o centro do aprendizado, em atuação ativa na sala de aula, gera um aumento no engajamento e interesse pelo conteúdo e ações propostas pelos docentes, pois a partir do momento que os materiais são disponibilizados e as estratégias são criadas, as aulas passam a ter um fluxo natural de descobertas rumo ao conhecimento.

Tem-se um ganho de produtividade, pois atividades repetitivas, como a ministração de conteúdos, são realizadas de forma autônoma pelos alunos e essa interação permite o mais singelo nascimento do estudante protagonista em processo de formação global.

Aluno é o Centro do Aprendizado. Professor tira dúvidas. (Foto: Internet)
Na prática

Big Brain – empresa do Brainz Group, com viés tecnológico direcionado para as ferramentas Microsoft e principal parceira da multinacional na América Latina – desenvolve e orienta as instituições de ensino sobre ferramentas que podem ser aliadas na implementação da metodologia reversa, tais como o Caderno Virtual do Onenote.

Nele é onde o professor pode criar e disponibilizar materiais de estudos ricos, contendo textos, vídeos, áudios, questionários e outros formatos de conteúdo; o Microsoft Forms, para a criação de formulários, questionários e materiais avaliativos garantindo as métricas sobre o aprendizado dos estudantes; e o Sway, que é uma excelente forma de gerar materiais de apoio, além de outras ferramentas que estão incluídas no Microsoft Office 365.

A metodologia reversa pode ser aplicada com os primeiros anos da vida escolar, desde que os docentes entendam e planejem as aulas, levando em consideração as etapas de desenvolvimento da faixa etária dos estudantes. Para o ensino infantil, por exemplo, se faz necessário o apoio dos pais e/ou responsáveis durante as práticas a serem realizadas em casa com as devidas instruções, enquanto para o ensino médio o estudante pode realizar as atividades de estudo de forma autônoma.

Testada e aprovada entre as maiores

A metodologia foi testada e aprovada por universidades classificadas entre as melhores do mundo, como Harvard, Duke e Stanford. Em Harvard, nas classes de cálculo e álgebra, os alunos inscritos em aulas invertidas obtiveram ganhos de até 79% a mais na aprendizagem do que os que cursaram o ensino tradicional.

Na Universidade de Michigan, um estudo mostrou que os alunos aprenderam em menos tempo. O Massachusetts Institute of Technology (MIT) considera este método fundamental no seu modelo de aprendizagem.

Segundo Sueli, para adoção da metodologia, os docentes precisam elaborar o planejamento com base em pesquisa, escuta ativa e observação às vivências socioculturais dos educandos. As estratégias planejadas devem ser aplicadas e acompanhadas com muita intencionalidade para que os resultados parciais, observados durante as aulas e atividades propostas, bem como o resultado alcançado ao final do processo, possam ser instrumentos de avaliação individual, coletiva e autoavaliação dos estudantes.

Desta forma, conduz e aperfeiçoa o aluno para o desenvolvimento como a autonomia, senso crítico e analítico, percepção de mundo, tomada de decisão, resolução de problemas em nível complexo e inteligência socioemocional. “Revisitar as estratégias e cuidar da qualidade e atualização dos materiais disponibilizados aos estudantes é uma premissa necessária ao docente mediador para alcance dos resultados almejados”, enfatiza Sueli Trajano, Gerente de Educação.

Big Brain – principal parceira da Microsoft na América Latina

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Redação

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