Educação Ambiental

Choveu demais. Sua Culpa?

Redação

São Paulo, 25/05/2025
2,8 Minutos.

E vai continuar chovendo. Às vezes mais, às vezes menos. Um dia de Sol, 3 ou 4 de chuvas. São os impactos das mudanças climáticas nas quais se adicionam ações predatórias do ser humano sobre a Natureza e o aquecimento global. Ela não se revolta, ela não se vinga. Ela se recondiciona. Busca reorganizar com as potências que lhes são naturais o reequilíbrio abalado de seu supersistema. E você achando que IA é poderosa…

Pois bem, quando os políticos, os jovens principalmente, pessimamente educados e que impõem regras, modelos, riscados e tratados pensando que serão para sempre (ou que estas funcionarão bem durante seu mandato, sempre a seu favor), eles se enganam absolutamente. Normalmente cercados de sicofantas ávidos por bens materiais, pose, e defesa de interesses menores, se vem diplomados sob os aplausos de grupos organizados, claque teatral, apenas de olho no cofre e no poder.

Todavia, lá do Rio Grande do Sul, terra de macho, tchê, e de ‘gaudérios incorrigíveis’, aventureiros e desbravadores, a mostra da incompatibilidade se dá em um quadro histórico de conflitos constantes, entre brancos europeus, geralmente ricos, desonestos e racistas, mergulhados numa cultura hostil em que negros e índios originais disputam e sentem as mesmas dores e dificuldades, normalizadas e ampliadas pela pobreza e pelo desprezo.

Erros e repetições históricas. Farsas, comédias e tragédias

Primeiro, entre portugueses e espanhóis, depois entre argentinos, uruguaios e paraguaios, instados pelas coroas inglesa e a de Castela, e mais recentemente, lá pelos 1800 em diante, para branquear a população do país e ‘melhorar’ a mão de obra barata (outra falsa desculpa do racismo ), por italianos, alemães, poloneses (imersos na miséria improdutiva daquele continente) e brasileiros mestiços. Sim, já que puro por aqui é só uma ideia, não um fato ou realidade. Aliás, nem os que vieram da Europa o são. Esta é apenas outra convenção de nazistas, fascistas e outros ‘istas‘ e ‘creoulos’, desnecessários e nocivos à convivência humana, interessados em poder e divisão. O lado mais animal da humanidade (ir)racional, em bandos.

Portanto, enlameados de origem e hoje afogados e desamparados, pagam todos o preço absurdamente caro deste erro descomunal, no qual muitos ainda perseveram. Mais soja, mais milho, mais gado (para quem?), menos feijão, menos arroz (para quem?) e consequentemente, para os que lá vivem e sobrevivem penúria, dor e ranger de dentes, como se lá na Bíblia apocalíptica que os orienta.

Porém, sem tecer loas ao ateísmo sem eiras nem beiras e não ilustrado, deveriam ter um pouco mais de fé nas Ciências. Principalmente, nas que apontam os erros e fazem previsões com base em fatos, análises comparativas, numa boa margem de acertos. Enfim, dar o devido valor às crendices populares, expressas nas vivências, mas fundamentalmente, respeitar os esforços, fomentar e incentivar as pesquisas.

Negacionismo por luxo

Quantas vezes não foram alertados? Por falar em religiosidade (sabem do que se trata?), quando os cientistas aparecem para falar abertamente sobre os problemas previsíveis, e de suas descobertas a frente no tempo, são negados, ignorados e, às vezes humilhados, como aqueles anjos e profetas que foram até Sodoma, Gomorra e Nínive avisando a população da tragédia vizinha. Vão ler lá em Crônicas, Jonas, Reis, Naum… Isso não é coisa de sionista? Uma facção dentre do Judaísmo.

Choveu demais. Sua Culpa?
Círculo Concêntrico de Sustentabilidade. (Img. Web)

Entretanto, antes que se dê aos fatos um tratamento exclusivamente moral, do tipo “tá vendo, Deus castiga!“, vamos observar que o buraco é/está realmente mais embaixo.

Um chefe indígena da nação Sioux norte-americana, no século XIX disse: “Tudo o que o homem fizer à terra, ele fará para si mesmo!” Curiosamente os ‘índios’ chamam a si mesmo de humanos, mas para os brancos e outros dizem “os outros“.

Digressões à parte, deixo esta pergunta: porque o Rio Grande do Sul enfrenta esta situação trágica, com tanta riqueza acumulada e não utilizada para fazer do estado um lugar bom para os que vivem e trabalham lá? A resposta tem a ver com a própria (des)humanidade (ir)responsável com o que comecei esta matéria.

A ganância que o neoliberalismo obtuso da direita semianalfabeta (seus diplomas confirmam isso), o falso brilho do poder concentrado nas mãos de um grupo de abastados inconsequentes, infratores cruéis e (des)humanos…Não aprendem nunca!?

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP

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