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Crianças nas Escolas

O ambiente escolar desempenha um papel crucial no desenvolvimento social, emocional e acadêmico das crianças. O comportamento infantil dentro das escolas pode variar amplamente, apresentando uma série de desafios e oportunidades para educadores, pais e profissionais da saúde mental.

  1. Diversidade de Comportamentos

Cada criança é única e traz consigo uma combinação única de personalidade, temperamento e experiências de vida. Portanto, é natural que o comportamento das crianças dentro da escola seja diversificado. Alguns podem ser extrovertidos e sociáveis, enquanto outros podem ser mais tímidos e reservados. Além disso, fatores como histórico familiar, ambiente doméstico e eventos recentes podem influenciar o comportamento de uma criança na escola.

  1. Desafios Comportamentais Comuns

Certos desafios comportamentais são frequentemente observados no ambiente escolar. Estes podem incluir dificuldades de atenção e concentração, problemas de disciplina, agressão entre pares, bullying e falta de habilidades sociais. Esses comportamentos podem afetar negativamente o ambiente de aprendizado, a interação entre os alunos e o bem-estar emocional de todos os envolvidos.

Estratégias de Abordagem e Intervenção

É fundamental que educadores e profissionais da escola estejam preparados para lidar com uma variedade de comportamentos infantis. Estratégias eficazes incluem o estabelecimento de regras claras e consistentes, o estímulo ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, a implementação de programas anti-bullying e o acesso a apoio psicológico quando necessário. Além disso, é importante envolver os pais e responsáveis no processo, promovendo uma parceria colaborativa entre escola e família.

Importância da Intervenção Precoce

Identificar e abordar precocemente os desafios comportamentais das crianças é essencial para prevenir problemas mais graves no futuro. Intervenções precoces podem incluir avaliações psicológicas, suporte individualizado, grupos de apoio e encaminhamento para serviços especializados, conforme necessário. Quanto mais cedo os problemas forem identificados e tratados, maior será a probabilidade de um resultado positivo a longo prazo.

Projeto de escola cívico-militar deve ser repudiado por todos os que têm compromisso com a educação e a democracia. (Img Web)
Conclusão

O comportamento infantil no ambiente escolar é uma área complexa que requer atenção cuidadosa e intervenção adequada. Ao reconhecer a diversidade de comportamentos, estar preparado para enfrentar desafios comuns e implementar estratégias de abordagem eficazes, educadores e profissionais da saúde podem contribuir significativamente para o sucesso acadêmico e o bem-estar emocional das crianças. Além disso, a colaboração entre escola, família e comunidade é essencial para criar um ambiente escolar positivo e inclusivo.

Dúvida: este artigo foi escrito conjuntamente com IA

Fontes:
National Association of School Psychologists – “Understanding and Supporting Behavior in Schools: Introduction”American Academy of Pediatrics –
“Addressing Challenging Behavior in Early Childhood: Strategies for Pediatric and Primary Care Providers” Child Mind Institute –
“Behavioral Challenges in the Classroom: Strategies for Teachers”
Centers for Disease Control and Prevention – “Preventing Bullying”

Em 21 de maio, 54 deputados e deputadas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) aprovaram projeto de iniciativa do Governador Tarcísio de Freitas que permite a implantação de núcleo militar nas escolas públicas paulistas. A proposta é inadequada pedagogicamente e confronta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e os Planos Nacional e Plano Estadual de Educação que não contemplam a militarização do ambiente escolar. Desta forma, aprovado a toque de caixa, em apenas dois meses de tramitação, e em sessões marcadas pela repressão violenta aos estudantes, esse projeto deve ser repudiado por todos os que têm compromisso com a educação e a democracia.

(N.E. não há sequer nenhuma nota do seja a escola cívico-militar aprovada pela ALESP no site da FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação no Estado de SP)

Olhar a direita

Os deputados e deputadas que aprovaram essa afronta à educação pública paulista representam quase 60% da ALESP e indicam a força da extrema-direita e do populismo autoritário na política estadual. Desde o ano passado, essa maioria tem sustentado as ações do governo Tarcísio que visam: desmontar políticas públicas (tramita na ALESP a PEC 09/2023 que visa retirar até R$ 10 bilhões por ano do orçamento da educação); entregar terras públicas a latifundiários com até 90% de desconto (em abril foi estendido até o fim do mandato de Tarcísio a adesão ao programa criado pela Lei 17.557/2022); privatizar empresas públicas, notadamente a SABESP; e implementar uma política de segurança pública que atenta contra os Direitos Humanos e os artigos 5º e 144 da Constituição Federal de 1988.

O Governo Federal, acertadamente, colocou fim, em julho de 2023, ao programa de escolas cívico-militares que havia sido criado em 2019 no âmbito da União pelo governo anterior. No Decreto 11.611/23, que revogou o programa, estão indicadas as razões para que essa aberração nunca tivesse existido: baixa adesão (apenas 0,15% das 138 mil escolas de educação básica); subutilização de recursos (0,24% do montante repassado foi usado para melhorias); a maior parte das escolas cívico-militares direcionava recursos para pagamento de militares, o que gerou um gasto de R$ 98 milhões de 2020 a 2022, para cerca de 1.500 militares inseridos na iniciativa; além da ausência de previsão legal para esse modelo, uma vez que não consta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nem do Plano Nacional de Educação.

Retrocesso

Entretanto, o projeto aprovado na ALESP prevê pagar cerca de R$ 6 mil por mês a policiais militares da reserva (portanto, àqueles que já recebem aposentadoria). Estes atuariam como bedéis da disciplina dentro das escolas. Esse é o valor que recebe, em média, uma professora ou professor na rede pública estadual paulista, enquanto a remuneração de um trabalhador do Quadro de Apoio Escolar é de cerca de R$ 2,5 mil.

Além disso, o projeto abre brecha para que a própria administração da escola seja compartilhada com a PM e para que sejam firmados convênios com organizações sociais para implantação do programa, ou seja, privatizando escolas públicas em nome da militarização. Também porque a rejeição ao programa de escolas cívico-militares é ampla. Em editorial publicado em 11 de março deste ano, a Folha de São Paulo afirmou: “Tarcísio insiste em modelo cívico-militar, em vez de usar recursos com sensatez. Se governo e deputados paulistas querem melhorar a educação do estado, deveriam alocar recursos com base em evidências, em vez de seguir ideologia obscurantista”.

Deste modo, no ano passado, em apoio à extinção do programa pelo governo Lula, Cláudia Costin, presidente do Instituto Singularidades e ex-diretora global de educação do Banco Mundial, escreveu na mesma Folha de S. Paulo: “Não é domesticando os jovens que os prepararemos para o que o século XXI lhes reserva, tanto no domínio do trabalho quanto no de uma cidadania informada.”

Já existem escolas militares demais no país.

Lamentavelmente, 60 anos depois do golpe de 1964, regredimos aos piores anos da violência praticada por agentes do Estado, da educação acrítica e militarizada. É urgente e conclamamos todas as forças democráticas de São Paulo a denunciarem esse projeto. Assim, urge atuarem firmemente contra a sua implementação e agirem para barrar o governo Tarcísio antes que seja tarde.

Portanto, é uma exigência e uma tarefa para toda pessoa comprometida com a construção de uma sociedade em que a Paz seja fruto da Justiça.

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP

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