17/05/2025
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Doença Econômica Holandesa

  • novembro 3, 2024
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Equilíbrio entre demanda e consumo interno e externo...Ao privilegiar um a vaca vai ao brejo.

Doença Econômica Holandesa
Será fenômeno típico das colônias? Ou foi uma doença transferida das metrópoles? O “vírus” da doença econômica holandesa veio nos navios… Como portugueses, ingleses, espanhóis, e muitos países geradores de imigrações e expansionismo. De qualquer forma refletem problemas de sociedades imaturas, a um certo tempo histórico, que não fizeram o planejamento adequado para a utilização de seus próprios recursos. Assim como também, baseada na excessiva necessidade de crescer, expandir, uma como consequência da outra em uma espiral descontrolada...
Doença Econômica Holandesa
Fernando Nogueira da Costa

Campinas, São Paulo – 03/11/2024
4 Minutos.

O cenário econômico capitalista contemporâneo deve ser entendido como um sistema complexo emergente, onde diversas interações dinâmicas ocorrem entre seus múltiplos componentes socioeconômicos, incluindo famílias, empresas não financeiras, governos, bancos e o resto do mundo.

Esses componentes, classificados em setores institucionais, para escapar do individualismo metodológico da análise convencional, formam uma rede interdependente de fluxos econômicos e financeiros. Essas interconexões moldam tanto a estabilidade quanto as crises do sistema.

Para os analistas compreenderem de forma adequada o contexto atual, é fundamental adotar uma abordagem sistêmica, capaz de revelar as complexidades dessas interações e suas consequências para a sociedade e a economia global.

No sistema econômico, as famílias exercem um papel fundamental como unidades de consumo e de fornecimento de mão de obra. Elas recebem rendimentos por meio de salários, lucros, juros e transferências governamentais, e sua decisão de consumo ou poupança impacta diretamente a demanda agregada. Trocando em miúdos: é parte fundamental da engrenagem no motor econômico de um país.

Identificando origens diabólicas

O Professor Luiz Carlos Bresser-Pereira e Tiago Porto comentaram: “Edmar Bacha tem o mérito de discutir a doença holandesa. Esse é um tema que os economistas brasileiros, tanto os de direita quanto os de esquerda, parecem querer fugir como o diabo foge da cruz” (Valor, 02/09/24).

As classificações “wage-led” (liderada pelos salários) e “export-led” (liderada pelas exportações) referem-se a dois tipos distintos de regimes de crescimento econômico. Não são mutuamente exclusivos. Uma condução pragmática da economia brasileira estimula a demanda doméstica e, ao mesmo tempo, explora mercados externos para maximizar o crescimento.

Fernando Nogueira da Costa – Profº Titular IE Unicamp

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