17/05/2025
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Economia Brasileira Melhora

  • dezembro 18, 2024
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À diferença entre a entrada e saída de capitais - superávit e déficit - durante um ano fiscal no país, dá-se o nome de resultado primário. 2024 foi

Economia Brasileira Melhora
Apesar do bons números demonstrados há uma constante especulação cujo intento é desqualificar as iniciativas da atual gestão, além de um jogo de interesses escusos para ver o dólar aumentar, a inflação voltar e os juros subirem acima dos 13%. O foco da jogatina se ancora no cenário dos investidores internacionais, mas tem o aval e o beneplácito da equipe e do atual presidente do BCentral.

São aplicados bons fundamentos da economia brasileira na atualidade. Crescimento semelhante ao da China, saldo comercial superavitário, baixa taxa de desocupação, baixa taxa de inflação, recuperação do investimento. Entretanto, a oposição só critica o gasto governamental para a maior diminuição da pobreza. Ou seja, o mercado anuncia um falso risco fiscal para justificar a especulação contra a moeda nacional e pressionar o Banco Central aumentar a taxa de juros para os rentistas ganharem dinheiro fácil.

O governo central registrou superávit fiscal de R$ 40,8 bilhões em outubro deste ano. É o segundo melhor resultado para o mês na série histórica, segundo o Tesouro Nacional. Os números levam em conta Tesouro, Previdência e Banco Central (BC) e excluem despesas com a dívida pública. A meta de resultado primário para este ano é zero. Entretanto, há um intervalo de tolerância permite o cumprimento com um déficit de até R$ 28,8 bilhões. Os ministérios do Planejamento e da Fazenda projetam atualmente resultado negativo de R$ 27,7 bilhões para o ano.

Contudo, o resultado de outubro foi fruto de um acréscimo real de 10,9%. Assim, equivalente a R$ 20,6 bilhões) da receita líquida e de uma redução real de 0,7% (R$ 1,2 bilhão) das despesas totais. Sempre na comparação com o mesmo mês do ano passado. O aumento da receita líquida, por sua vez, é explicado pelo bom desempenho das receitas administradas pela Receita Federal, que apresentaram crescimento real de 14,5% (R$ 20,4 bilhões) em outubro.

Números dentro do limite esperado

Pelo lado das despesas, houve uma redução de R$ 1,2 bilhão nos gastos do mês passado, fruto da diminuição em R$ 6 bilhões de despesas discricionárias e R$ 1 bilhão em obrigatórias com controle de fluxo. O desempenho das contas de outubro ajuda o governo no objetivo de terminar o ano dentro da banda de tolerância da meta de resultado primário. “Já dá pra dizer com alguma segurança que o cumprimento [da meta] dentro da banda está garantido“.

Fernando Nogueira da Costa
Dr. Profº Titular do IE UNICAMP

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