História dos Bancos Brasileiros
Texto introdutório do Professor de Economia da UNICAMP conta a história dos bancos brasileiros e revela a relação entre Cidadania e Sistema Financeiro.
Redação
São Paulo, SP – 04/09/2024
1,8 Minuto
Longe de demonizações ou idealizações, “Brasil dos Bancos” permite um olhar realista sobre o papel estrutural dos bancos em uma sociedade capitalista. Você pode ler aqui em EDUSP
Por que os bancos de Minas Gerais, até a reforma bancária de 1964, eram os maiores bancos privados, mesmo sediados em estado de economia mais frágil? Porque eram nacionais ao atuarem em todo o território brasileiro. A pergunta, que ainda não havia sido respondida por ninguém, incitou o professor de macroeconomia mineiro Fernando Nogueira da Costa a iniciar sua dissertação de mestrado. A mesma desencadeou uma série de acontecimentos que o levaram a uma posição ativa e relevante na economia do país.
Pilares de nosso sistema financeiro, os bancos – e mais especificamente a sua história – raramente ganham posição de destaque nos estudos de economia. “Brasil dos Bancos” não só traça uma linha do tempo detalhada de nosso sistema financeiro, como também prova que devemos entender o papel social que os bancos devem cumprir. Portanto, para que possamos nos aproveitar dos benefícios da cidadania financeira, enfatizando sua importância para alcançarmos a mobilidade social.
Percorrendo as trilhas
O autor se utilizou de sua experiência como vice-presidente da Caixa Econômica Federal, de seu aprendizado como diretor-executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de seus estudos, de suas aulas e de seu convívio com banqueiros para compor “Brasil dos Bancos”, eleito o melhor livro de economia no XVIII Prêmio Brasil de Economia, em 2012.
Abandonando a dualidade entre demonização e idealização, o professor Fernando Nogueira da Costa nos convida a repensar o papel dos bancos na sociedade e o modo como interagimos com o sistema financeiro. Afinal, somos todos clientes de bancos.
Para adicionar um comentário a este artigo, clique aqui
Se quiser comentar nesta revista role a página até o box Comentários
