Ensino

Inovadores de Ensino – Stakeholders

Diante de tantas críticas aos sistemas de ensino ficamos todos estáticos, sentindo que isto só aumenta pressão e a ansiedade, mas é também para isto que serve o universo das ideias, para achar soluções diante dos problemas, então neste artigo exercito minha criatividade apontando uma solução.

Edson Zobgi 

Lisboa – PT – 31/05/2020

1 Minuto.

A mesma está sujeita a críticas, claro que está, mas espero que sejam construtivas. Um programador logo que perceba o modelo aqui sugerido poderá criar um sistema viabilizador dele, se for este o caso, estou disponível para participar da empreita, vamos à ideia:

Nome provisório Metodologia para formação dos stakeholders relacionados a um universo profissional qualquer.

1ª passo: A partir da declaração de um tema formativo escolhido por um grupo de formandos, definem-se três tipos de públicos:

  1. Os que têm competências explícitas no tema, ou seja, quem já estudou sobre o assunto e detém algum tipo de certificação curricular a respeito. Este público é facilmente identificado através do banco de dados de RH da empresa ou entidade em questão e da solicitação dos CVs de todos outros stakeholders. É o grupo que pode ser provisoriamente chamado de “O que a teoria indica”.
  2. Os que têm competências tácitas sobre o tema, ou seja, que praticam e têm experiência prático com o assunto, mas que ainda não têm formação formal. Este público é facilmente identificado por um formulário onde se questiona este tipo de informação. Este grupo pode ser chamado provisoriamente de “Como fazemos”.
  3. Os interessados declarados sobre o tema, são os que conhecem pouco do assunto ou mesmo desconhecem o assunto, mas desejam se aperfeiçoar ou iniciar seus conhecimentos. Este público também é identificado através de formulário onde se divulgam os objetivos ou aptidões dos formandos. Este grupo pode ser chamado provisoriamente de “Desejamos aprender”.
Stakeholders são tão importantes para a sua instituição quanto seus diretores e demais funcionários.
foto Unsplash.com

De posse da identificação desses três públicos e para que tenhamos uma boa adesão à formação, convidamos os públicos dos itens A e B para participarem como “monitores”, interagindo com seus conhecimentos e enriquecendo assim toda a troca entre os formandos.

Ao mesmo tempo, ao fazer o convite para os “monitores” criamos a motivação para a participação e atingimos o objetivo de reciclar os que têm competências explícitas, mas que estão desatualizadas com a prática, bem como de alguma forma podemos formalizar curricularmente os que praticam, mas não têm a certificação.

Com isso, o público do item C participa de uma formação rica, com interações a debates dos outros públicos, com aspectos de “como fazemos”, ou de “o que a teoria indica”, tudo sob a tutela de um formador com conhecimentos pedagógicos, que além de exibir os conteúdos, age como maestro, como se estivesse a reger uma orquestra com diferentes instrumentos (talvez este formador possa ser substituído por um sistema pedagógico automatizado, de preferência com Inteligência Artificial.)

Esta metodologia visa suprir a falta de interesse e de participação dos formandos nas formações tradicionais e deve certificar (de formas distintas) todos os participantes (monitores e formandos).

Desta forma o ambiente de formação passa a ser mais atrativo, pela riqueza dos conhecimentos e interações e pelo foco nos objetivos dos formandos. Isso não nos dá uma boa APP para uso em empresas e instituições de ensino? Comentem…

Edson Zogbi – CEO EZInnovTools – Writer and Specialist in Innovation Management

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP