ConteúdosPolíticaRecentes

Kamala – a Palestina que queremos

Ao ver o vídeo de Kamala Harris, em discurso de aprovação pelo congresso Democrático Norte-Americano à sua candidatura a presidência do país, o professor Paulo Cesar Massa, geógrafo especializado em Sociologia, levantou a lebre da falácia eleitoral, usada para conseguir votos e tocar no coração das pessoas. Pior seria Trump.

Disse-me ele, com notória preocupação pelo destino da Palestina: “Não têm que ficar só no discurso, tem que fazer algo concreto. Exigir a devolução dos reféns, um acordo entre ambas as partes, reconstrução da faixa de Gaza. Paz!

Entretanto, o mundo não é uma bola fácil de controlar, nem com os pés, nem com as mãos. Talvez nem mesmo com a cabeça! Primeiro porque ele ‘pipoca’ e repica no terreno seco e duro das estratégias de poder e dominação daqueles que o controlam econômica e tecnologicamente, de acordo com interesses bem delineados e compreendidos, desde sempre.

Há uma estratégia pronta (que não muda) para ser aplicada no pós-guerra. Seja ela (sempre é) de dominação, controle e tomada de territórios e riquezas. Portanto, tudo deve seguir a risca um único propósito – criar um exército controlável de mão de obra barata para o colonizador. Como?

Ações planejadas x efeitos colaterais

1º) Exterminar o maior número de pessoas, considerar descartáveis. A sobra será tratada e regeneradas como mão de obra barata para o colonizador. Assim, velhos, crianças e mulheres não férteis (idade é critério) devem ser descartados;
2º) Mulheres férteis em número e condições suficientes para produzirem novas gerações controladas (não cruzar raças) na reposição de peças descartáveis: mão de obra barata para o colonizador;
3º) Educação e Saúde comprometidas com o objetivo principal da estratégia – produzir mão de obra barata para o colonizador.
4º) Controle “sociopsicogeográfico : ou seja, nasce aqui, vive, aprende o que lhes é ensinado (só), trabalha, reproduz e morre aqui. O viver é estritamente biológico.

O mesmo que, ao que parece, foi feito, mas se perdeu por conta da falta de experiência e pensamento atrasado, no Brasil desde 1500. O império católico romano latino foi de ‘certa forma suplantado’ pela experiência e aprendizado dos semitas (do Oriente Médio, Ásia, otomanos, persas, gregos e egípcios) entre estes espalhados. Historicamente atualizados pelo nazifascismo do norte-europeu, e agora pelo sionismo uptodate pós efeitos da segunda guerra, da guerra fria, e dos modelos revolucionários e contrarrevolucionários surgidos após. Muito além da IA.

Entendemos que a história ainda se faz com os humanos, mesmo que seja uma mera repetição de si mesma, com cenários e ferramenta e tecnologias diferentes.

Compartilhar

Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.