140 mil escolas municipais e estaduais fazem parte da iniciativa do NIC.br e CIEB permite uma macro-análise das redes municipais e estaduais. Ação se insere no projeto Conectividade para Educação.

Assessoria de Imprensa

São Paulo, 01/04 de 2021.

2 Minutos

A revista AEscolaLegal foi convidada a participar do evento de lançamento do Mapa da Conectividade Escolar Brasil, que aconteceu a partir de uma extensa rede de parcerias, sob a coordenação e da Iniciativa do NIC.br e CIEB. O trabalho permite uma macro-análise das redes municipais e estaduais de educação no país. A ação faz parte do projeto Conectividade para Educação.

A sociedade é cada vez mais digital, e a adoção de tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem são tendências irrefreáveis. Nesse contexto, a Internet assume papel-chave na transmissão e na busca de conhecimento — missão evidenciada ainda mais na pandemia COVID-19. É fundamental que as escolas possam contar com uma conexão compatível com suas demandas e necessidades pedagógicas.

Para traçar um panorama da conectividade na rede pública de ensino do país, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) apresentaram hoje (30 de março) o Mapa Integrado de Conectividade na Educação, uma das iniciativas do projeto Conectividade para Educação, lançado no final do ano passado.

Por todo o país

A ferramenta oferece a gestores e secretários de educação uma análise de parte das cerca de 140 mil escolas municipais e estaduais brasileiras em atividade. Em 27 mil delas, onde há medidores do NIC.br instalados, é possível verificar o desempenho da banda larga, o que permite estimar se ela está adequada ou deficiente.

“Esses 27 mil medidores são os que desenvolvemos para o Programa Inovação e Educação Conectada (Piec), do Ministério da Educação (MEC). Seu número pode aumentar à medida que mais escolas forem instalando medidores, que são distribuídos gratuitamente. Por ora, eles estão em colégios públicos de aproximadamente 3.500 municípios (mais da metade dos existentes no Brasil) , nas cinco regiões do país”, explica Paulo Kuester Neto, analista de projetos do NIC.br e um dos idealizadores do mapa.

“O mapa lançado agora possibilita uma análise ampla. Pode-se, por exemplo, investigar a qualidade da banda larga de toda uma rede municipal ou estadual. É possível ainda verificar se a conectividade das escolas é melhor ou pior do que a do entorno delas (residências, estabelecimentos comerciais etc.), favorecendo-se, se for o caso, uma renegociação de contrato”, destaca o diretor de projetos especiais e de desenvolvimento do NIC.br, Milton Kashiwakura, acrescentando que essa comparação só é viável, porque o mapa é abastecido também por dados de todos os outros medidores do NIC.br fora das instituições de ensino.

Necessidade de uma Política Pública

Para uma melhor compreensão dos nossos leitores colocamos aqui alguns dos mapas examinados e editados pela nossa redação, com a finalidade de mostra a extensão do projeto, e localizando-o apenas no estado de São Paulo, que, embora seja o mais rico da União tem o serviço de internet nas escolas bastante defasado.

Urge que as autoridades tomem medidas importantes rapidamente para sanar este problema, sem politicagem de cunho eleitoreiro, se é que há outro tipo em se tratando de assuntos governamentais.

Eis os mapas: