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Meta: Misoginia

Publicidade na Meta (empresa dona do Facebook e do Instagram) expõe negativamente o corpo da mulher. O que obviamente afeta sua mente. Pesquisa mostra entre os resultados, o corpo da mulher como alvo de 80% dos anúncios tóxicos, sendo que 51% tratam de estética e beleza, 38% especificamente sobre emagrecimento e 98% promovem risco à saúde pública ou individual. O público-alvo desse tipo de conteúdo são mulheres entre 55 e 64 anos. Por outro lado, quando se trata de impulsionar temas misóginos, o público-alvo são homens acima de 45 anos.

Faça parte da iniciativa Brasil sem Misoginia – Órgãos, instituições, empresas públicas e privadas e organizações sociais já estão aderindo formalmente à iniciativa Brasil sem Misoginia, comprometendo-se a promover ações de enfrentamento à misoginia no âmbito de seu público, linguagem e capacidade. Portanto, o intuito é estimular debates e reflexões sobre papeis sociais atribuídos a mulheres e homens e mobilizar a sociedade para as necessárias mudanças de comportamento dos grupos.

Para 2023, a mobilização nacional estimulou que cada parceiro, especialmente as empresas, promovesse campanhas de informação e ações próprias no âmbito dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que teve início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Desta forma, considerou a dupla vulnerabilidade da mulher negra, e foi até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Portanto, com o objetivo de também propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade.

Misoginia é crime. Lei e Justiça tem de ser aplicadas contra. (Img. Web)

*Apoiar mulheres em espaços de poder e de decisão
Apesar de as mulheres representarem 53% do eleitorado, ocupam apenas 17,7% da Câmara dos Deputados e 12,3% do Senado Federal. Em 958 cidades não tivemos nenhuma vereadora eleita em 2020. – Fonte: TSE e Censo das Prefeitas Brasileiras – Instituto Alziras.

*Combater a violência online contra as mulheres
Na internet, a misoginia tem sido reproduzida principalmente por grupos que acreditam na suposta “superioridade masculina”. Canais que pregam isso já alcançam, ao menos, 8 milhões de seguidores e são pagos por anúncios nas plataformas do Youtube e TikTok. – Fonte: Aos Fatos

*Promover um ambiente de trabalho livre de discriminações
Mulheres recebem 22% a menos que os homens. Entretanto, a diferença é ainda maior quando são considerados somente cargos de gerência e diretoria: elas ganham apenas 61,9% do rendimentos deles. Mulheres negras recebem, em média, menos da metade do salário de homens brancos (46%). – Fonte: IBGE

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Participe da mobilização digital #BrasilSemMisoginia Grave um vídeo de até 1 minuto e poste nas suas redes sociais dizendo que você apoia esta importante iniciativa do Ministério das Mulheres e que atua pelo enfrentamento ao ódio e a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. Não esqueça de usar a #BrasilSemMisoginia. Convide familiares, colegas de trabalho e amigos(as)!

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP