Sustentabilidade

Mulheres Negras: EDUCAÇÃO 4.0 – Trabalho, Tecnologia – Equidades

LIVE promovida pela AEscolaLegal contou com a presença de mulheres ativas que estudam, debatem e conhecem o assunto, que ultrapassa as fronteiras da Educação e do MEC, e torna-se uma necessidade imediata de Estado e de Políticas Públicas efetivas e urgentes.

A Redação

São Paulo, 06/08 de 2020

1 Minuto

Superando as expectativas o debate em forma de Live, promovido nesta quarta-feira, dia 06 de agosto pela AEscolaLegal – Mulheres Negras: Educação 4.0- trabalho, tecnologia – equidades – trouxe à tona um problema complexo e que vai muito além da questão básica da Educação. Trata-se de colocar o país no eixo, definitivamente.

A revolução industrial 4.0 que vivenciamos abriu o leque das mazelas, distâncias e misérias do Brasil, numa época curiosamente ruim, dada a presença concomitante de uma pandemia mundial de SarsCovid2.

A doença causada por um vírus com alto potencial de contágio e letalidade atua mais entre camadas específicas da população, a saber idosos, pobres e aqueles que já enfrentam estados de co-morbidades causadas por outras doenças.

Dito isto, o tema suscitou discussões que apontaram urgentes necessidades da intervenção estatal num combo de ações que visem tecnologia, economia, empregabilidade, infraestruturas, serviços, administração para a geração de milhões de postos trabalho.

O futuro é agora!

Afinal, trata-se do futuro de mais de 56% da população que não podem permanecer no limbo dos processos desenvolvimentistas, fora dos planos de crescimento e prosperidade do país. Pior, é que mais uma vez, porá a perder esta e futuras gerações por incompetência técnica, preconceitos e incapacidade de investimentos em áreas sensíveis.

Ou os governantes entendem isso e trazem para a economia, para o centro das ações e atenções socais este potencial produtivo, criativo e dinâmico, ou o futuro estará definido: república banana de terceiro mundo. De volta ao início do século XX.

Como disse a mediadora do debate, a economista e professora Jandaraci Araujo, não fazê-lo em forma de políticas públicas efetivas: “é jogar dinheiro fora, é um processo econômico burro!

Todas as participantes deixaram bem claras as suas expectativas e disposição de luta, tomadas a partir de constatações em comum da suas vidas.

Negras, todas vieram das periferias e todas sofreram as atrocidades do racismo e do pensamento eurocêntrico colonialista, exclusivista! Mas, estão em pé, na luta, diariamente!

Guerreiras, resilientes e focadas em seus objetivos, estas mulheres, embora tenham alcançado posições sociais avançadas em relação às suas origens, continuam na luta e sabem que historicamente tem um papel, uma missão que pode ser entendida por diversos ângulos.

Um deles (um dos mais difíceis, talvez) seja educar seus ‘algozes’ para que as percebam como humanas, uma força insubstituível, potência digna de respeito quando se trata de construir o futuro de cada uma e do país.

Elas que desde o passado remoto (500 anos é um piscar de olhos na História) foram mola, combustível e motor desta luta sem fim.

Este espaço é só um lugar de fala destas lutas! Assistam e entendam o ponto nevrálgico que foi atingido com suas ponderações objetivas e coerentes!
https://www.youtube.com/watch?v=fkjHB8Wxor8

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP

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