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Projeto Sustentável de Agritetura Urbana

Um projeto de agricultura urbana pode e deve ser instalado, aproveitando partes de grandes áreas do município como forma de ampliar a segurança alimentar e preservação de ambientes saudáveis para frequência pública.

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São Paulo, 02 de Maio de 2022.

 

PROJETO DE AGRICULTURA URBANA SUSTENTÁVEL

O Parque do Trote, na zona Norte da capital de São Paulo, entre os bairros de Vila Guilherme e Vila Maria localiza-se em um imenso espaço verde e ocupa uma área de 187 mil metros quadrados, onde antes estava instalado o antigo Club Hypico Paulista, implantado em 1937 e possui  4 grandes ilhas centrais que podem ser aproveitadas para a implantação de um projeto de Segurança alimentar comunitárias e de preservação ambiental.

Este projeto prevê a implantação de áreas agricultáveis para abastecimento da comunidade local e visitantes, de produtos como hortaliças e verduras a preços bem abaixo do mercado, valores que deverão ser reutilizados no pagamento dos funcionários envolvidos em sua manutenção. Todo o montante arrecadado com a comercialização dos produtos ali produzidos, tratados e embalados deverá retornar para a sustentabilidade do espaço agrícola do parque: salários mínimos para os plantadores, colhedores, seguranças e pessoal, bem como para o processo de publicidade e divulgação dos eventos realizados.

As 4 ilhas centrais – áreas de  +ou- 150 m² podem ser esquadrinhadas e transformadas em pequenas hortas (verduras, hortaliças, flores e plantas medicinais) – como as fabáceas: feijão – fava etc. e verduras como alface, cebola, cenouras, tomates, couves, erva doce, alecrim, manjericão, pimenteiras, chás etc, bastando para tanto adequar com fornecimento de água local, a construção de estufas plásticas e estruturas também para plantações verticais, hidropônicas ou não.

Projeto Sustentável de Agritetura Urbana
Áreas a serem plantadas dentro das 4 grandes ilhas centrais e corredores laterais de proteção. (Img. editor)

É da maior importância preservar as árvores lá localizadas bem como os espaços já urbanizados para recreio.  As casas antigas devem ser restauradas e transformadas em depósito das mercadorias lá produzidas, alguma lanchonete e mercado popular. A manutenção do espaço tombado pelo patrimônio histórico pode ser racionalizada com utilização sustentável e segura.

Segurança alimentar e dignidade

As mercadorias devem ser comercializadas a preços populares, controlados e calculados para moradores locais, por exemplo:  R$ 5 reais por 750 g de feijão – R$ 4 reais  por 300 gr folhas de chás etc; R$ 8 reais por maço de flores silvestres, R$ 2,50 por um pé de alface etc. Essa renda se reverteria para os que lá trabalharem.

Pessoal morador da localidade no entorno do parque pode e deve se cadastrar para frequentar o mercado e ter os descontos previstos no projeto. A secretaria de bem estar social e do trabalho podem trabalhar juntas, cadastrando e coordenando oferta dos espaços para mão-de-obra local ser treinada e aproveitada

A ideia não é gerar lucro, mas proporcionar trabalho digno, um salário justo e ajuda de custos para a promoção de segurança alimentar, ocupação racional do local, preservação e condições mais dignas dos que lá trabalharem, para que possam usufruir do espaço de forma profissionalizante, educativa e segura aos oriundos das comunidades vizinhas.

Estas pessoas serão contratadas para trabalhar nas hortas e pequenas lavouras – divididas em lotes por espécies botânicas reconhecidas como comercializáveis. As plantações poderão ser verticais também – agricultores, colhedores, separadores, segurança (dia noite), comerciantes etc.

A prefeitura pode contratar 2 engenheiros agrônomos (remanejar), 2 botânicos – 1 administrador, com  apoio da sub prefeitura regional na execução de projetos (sec. municipal de turismo e educação e esportes) para eventos mensais, bimestrais a serem realizados nas área específicas – longe das plantações), como feiras mensais, cursos de treinamento agrícola, preparação de hortas que podem também ser levados para as escolas, em forma de intercâmbio. Ninguém com menos de 16 anos poderá trabalhar, mas os cursos capacitadores serão abertos para todas as idades.

Projeto Sustentável de Agritetura Urbana
Visualização aérea do Parque do Trote e exposição do enorme potencial para o projeto de Agricultura urbana (Img. Internet – Editor)

O parque deve tornar-se autossustentável, e pode conter um pequeno restaurante (de fim de semana) com área protegida destinada a coleta de resíduos para reciclagem e preparo de adubo para as hortas; uma lanchonete (idem), um posto da GCM, um posto de saúde, e salão de exposição, pequenos cursos e eventos do tipo (podem ser cobradas taxas acessíveis para estudantes, idosos e interessados me cursos rápidos de agricultura caseira, preparo de alimentos, chás, cuidados de pets etc…) ampliando a oferta do complexo ao lado (utilizado até uma década atrás como parque da indústria têxtil e da moda – ou festas populares do interior do estado…)

 

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP