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Salva tua Alma!

Trata-se de salvar, ao menos, a própria Alma!

Toni Granjeiro

São Paulo, 01/07/2024
1 Minuto.

É uma ideia q vem, de supetão, quando nos deparamos com o cenário apocalíptico de um mundo em deterioração profunda. Tomemos, também de supetão, o Brasil com “Lula x Congresso Ultraconservador” e os EUA com a “vitória – até o momento – do condenado* Trump, contra seu opositor, Joe Biden“.

Aqui, o esforço em retomar o desenvolvimento e a redistribuição da riqueza em nosso país esbarra, fortemente, na resistência neoliberal dos interesses do mercado financeiro. Sim, eles são os patronos da maioria conservadora no Congresso atual (Centrão e Direita). Têm a seu favor o atual presidente do BC.
Lula, embora não seja santo, não consegue fazer evoluir como gostaria – e poderia – os “avanços sociais democratas“.

E olha que as coisas melhoraram! É que o Brasil vem sendo amarrado pela alta taxa de juros e a agenda conservadora-reacionária do Congresso. Isso, sem contar, com os retrocessos no campo ambiental. No caso, também por força do pensamento progressista enviesado da Esquerda, associado, e muito, aos interesses exploratórios do agro-especulativo, típicos da nossa Direita neoliberal. Enquanto isso, no Norte, a nação, símbolo da democracia no mundo, se vê a beira de eleger o primeiro presidente condenado em seus mais de 200 anos de democracia**.

Situações insólitas de iminente destruição se repetem por todo o mundo. Seja na tentativa de emplacar uma Ferrogrão na Amazônia, seja no genocídio protagonizado por Israel contra os palestinos, no discurso identitário feminista de direita na Itália, estrelado por Rachele Mussolini,. Ou até na possibilidade real de derrocada da chamada “democracia americana”, pela eleição do criminoso confesso Trump!

O Império ataca

Não é que a presença da Esquerda ou da Direita seja igual, não importa o país ou o continente, ao contrário. A Direita na Europa, por exemplo, se depara com problemas reais que aqui, no Brasil, nem de longe passamos. Aqui, a Direita tem que inventar inimigos. O comum é que, no caso da Esquerda, não se apresenta uma nova utopia. Enquanto na Direita, sobretudo, a mais conservadora e radical, oscilando entre o neoliberalismo, anarcocapitalismo e o fascismo moral em resumo, cuja a sanha é pela distopia, prega a destruição autofágica.

Portanto, a mobilização e coesão popular dos trabalhadores, em torno da defesa dos direitos adquiridos e no avanço e conquistas de novos direitos, é um caminho sem volta, nem que seja para salvar a própria alma. Lutar pela vida, além de ser um imperativo, é também uma questão moral, de não compactuar com o mal que assola esse mundo.

** Em 1786, com a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, rompeu-se o vínculo colonialista com a Inglaterra e passou-se a discutir leis e o regime político da nova nação.

Toni GranjeiroPsicólogo – Consultor associado ONU Mulheres Brasil

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Redação

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