Um Choro pelo Brasil
- outubro 11, 2024
- 0
Meu Deus, meu Deus, meu Deus! Belo Horizonte, MG – 11/10/20241 Minuto. Sou brasileiro, que na “barriga da miséria”, não
Meu Deus, meu Deus, meu Deus! Belo Horizonte, MG – 11/10/20241 Minuto. Sou brasileiro, que na “barriga da miséria”, não
Belo Horizonte, MG – 11/10/2024
1 Minuto.
Sou brasileiro, que na “barriga da miséria”, não sou nem mesmo do Rio de Janeiro.
Sou da esperança, na mesma desesperança.
Vi o Brasil nascer, nos raios fúlgidos do Ipiranga.
Do Rei que se tornou Rei sem ser Rei, proscrito que era, na Regência do Império.
Da República do golpe em Dom Pedro II, que morreu triste em Portugal.
De Getúlio que muito fez, de Juscelino que o sucedeu, de Tancredo que não ocorreu.
De Lula, que aconteceu e depois não aconteceu.
“O que fazer?”, nesta ignomínia do ser e do viver, em um mar tão amplo, onde nada cresce.
Nas montanhas de Minas Gerais, do Gabeira, que padece.
A vocês todos que tentaram entender o nosso país, Antônio Cândido, Fernando de Azevedo, Gilberto Freyre, Celso Furtado, Sergio Buarque de Holanda, Chico Buarque de Holanda, Fernando Henrique Cardoso, Simon Schwartzman, Roberto DaMatta, Edson de Oliveira Nunes, Bruno Carazza, Fellipe Nunes. De Serginho, nas “Altas horas”, que nos alegra o coração. A minha saudação e solidariedade, nesta nefasta aventura do entender.
De Luís Felipe Colaço, de nossa outrora Angola de Portugal, ultramares, do saber. Vamos em frente, no desentendimento do acontecer, poeta e amigo Roberto Carvalho, do alto das Alterosas nas Minas Gerais, de a quem tanto aprendi.
E “Assim caminha a humanidade”, em inglês, “Giant”, de George Stevens, com William Holden, Elizabeth Taylor, e James Dean, o nascer do falecer, no petróleo que sai dos fundos da terra, e imunda a humanidade.
Este é um voto de esperança, que nos atreva a corresponder!
Ricardo Guedes é Autor