Viva a Escola Legal!
O Editor – A Escola Legal
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Estes primeiros números da AEscola Legal estão bem abrangentes.
A revista é feita para atingir diversos interesses, ao mesclar textos de pós-doutores, doutores, mestres, professores, especialistas e profissionais em áreas variadas do saber, e apesar do generalismo do conteúdo, consegue manter o foco em suas funções: disseminar a matéria-prima do conhecimento humano através da Educação e da Informação. Aliás, uma não existiria sem a outra.
Desde a importância da família e sua necessária e imprescindível relação com a escola, um laço firme de continuidade se forma e atua nos aspectos significativos da vida, segundo padrões, comportamentos e influências culturais particulares.
Cada família traz as suas contribuições e à escola cabe interpretá-las, acolhê-las e ‘costurar’ com as ferramentas acadêmicas, as diferenças em um tecido\corpo social único, vivo, dinâmico e apto às transformações, capaz de resistir aos ataques que o queiram deformar e pronto a ampliar suas estruturas. Desta forma a escola trabalha o indivíduo e com ele estabelece parcerias duradouras que reforçam o espírito coletivo, as habilidades de negociação, e o respeito e o apreço às diferenças e às liberdades civis. Ainda assim, não se pode vacilar.
Uma das entrevistas, dadas ao jornal da USP e aqui reproduzida de forma autorizada, o Professor e Sociólogo Nicky Coudry da London School of Economics and Political Science alerta para um novo tipo de colonialismo predatório, colonialismo de dados, disfarçado e sutil, mas que não está interessado apenas em nossos recursos materiais. Os recursos somos nós, os nossos dados.
Nestes e nos próximos números a Ciência, a Arte, a Literatura, a cultura e os valores, os atributos dos estudantes e dos professores, a premente necessidade de valorização do corpo docente, surgem como temática de importância nas discussões propostas, no envolvimento e no conhecimento do que seja a vida escolar, sua riqueza e dinamismo que jamais poderão ser deturpados por projetos que afastem a sociedade do seu estado de direitos humanos e civis, de suas liberdades democráticas e de sua natural tendência à solidariedade e à justiça social.
