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Educação e Inclusão – Um só Processo

“Temos que entender que todos tem deficiência, a deficiência não é aquela somente física ou intelectual, essas são aquelas que percebemos mais facilmente, mas seria muito melhor se pudéssemos perceber as eficiências de cada um.”

Natalie G. Schonwald

São Paulo, 17/06/2023

1,7 Minutos.

A inclusão escolar no Brasil é um processo que ainda está no início. Educação inclusiva é aquela que recebe o aluno independentemente de suas condições, etnia, religião, questões físicas ou intelectuais.

A inclusão é um processo delicado e que deve ser realizado por todos os membros da comunidade escolar, mas ainda é um processo que está iniciando. No começo a educação especial substituía a ensino regular, isso fez com que diversas instituições fossem criadas para cada uma das necessidades.

Poucos sabem, mas as primeiras instituições surgiram durante o império, como por exemplo o Instituto dos meninos cegos, atual Benjamin Constant e o Instituto Pestalozzi voltados para pessoas com deficiência intelectual.

Educação e Inclusão - Um só Processo
A escola é para todos – princípio básico. (Img.Web)

Cabe a toda equipe escolar pensar em práticas educacionais que possam abarcar todos os alunos e esse processo será benéfico para todos, docentes alunos com e sem deficiência. Já foi comprovado que a insistência em práticas padronizadas não traz benefícios.

Através de estudos constatou-se que o importante para a educação atual, assim como para o futuro deste processo e da diversidade dos instrumentos pedagógicos, é que as formas de avaliação sejam diversificadas.

Já sabemos que cada aluno tem uma forma mais efetiva de aprender.

Normal é ser 

A educação inclusiva tem uma história vasta, ao longo da década de 90, a UNESCO junto à outras organizações sociais criam diversos documentos para beneficiar a inclusão da pessoa com deficiência.

Alguns deles foram a Declaração de Salamanca (1994), Lei Brasileira de Inclusão* (2015), que tem como objetivo o combate ao capacitismo e exclusão, entre estes dois documentos outros foram criados que possibilitou a evolução da educação inclusiva.

Também é importante citar que houve uma categorização das habilidades e características físicas e intelectuais. Essas categorias é que tornam a pessoa “normal” assim todos que saem destes padrões não são constituídos como sujeitos. Quando fazemos o processo contrário e aceitamos essas diferenças, todos passam a ser normais, por que cada pessoa passa a ter seu normal.

Natalie Schonwald – Psicóloga e Pedagoga

*Lei Brasileira de Inclusão (2015)

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP