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Ronca e Não Dorme nem Sonha

No ‘dia mundial do sono’ pesquisa aponta que brasileiros dormem mais que a média global segundo pesquisa. Entretanto, apesar de dormir mais, os brasileiros também mantêm o mau hábito do tempo de tela para ajudar a adormecer.

Redação

 

São Paulo, 17/03/2023

1 Minuto.

Uma pesquisa global com mais de 20.000 indivíduos em mais de dez países em janeiro de 2023 (Allison+Partners
Performance+Intelligence ResMed Global Sleep Survey) destacou hábitos e condições de sono no mundo. Faz parte de uma campanha global chamada “Desperte o seu melhor”. O objetivo é trazer dados e discussões sobre a importância da saúde do sono. Interessados podem verificar 0 risco de terem apneia do sono fazendo um teste no site da empresa desperte o seu melhor sono (site).Acesso a dicas e ferramentas para se informar sobre a saúde do seu sono disponíveis.

Em uma semana típica, os consumidores relatam dormir aproximadamente 7 horas por noite, sendo os brasileiros os que mais descansam com uma média de 7,8 horas e os japoneses os que menos descansam com 6,5 horas de sono. Parece que as gerações mais jovens (gerações Z e Millennials) e aqueles que trabalham remotamente estão mais dispostos a dormir mais, como mostra a pesquisa.

Embora o tempo que as pessoas passam dormindo seja diferente em todo o mundo, a pesquisa mostra que a maioria dos consumidores (64%) está satisfeito com a quantidade de sono e 62% com a qualidade. Homens são os mais propensos a ficarem satisfeitos com a quantidade e a qualidade do sono (68% e 66% contra 60% e 58% das mulheres e pessoas não binárias). Indianos e brasileiros são os mais satisfeitos entre as nacionalidades pesquisadas.

Ronca e Não Dorme nem Sonha
Dormir e poder sonhar, naturalmente. (Img. Web)
Dormir é pouco. Tem de sonhar.

Entre as emoções positivas associadas ao acordar pela manhã, os consumidores mais frequentemente dizem que se sentem revigorados (16%) e calmos (15%).

Os entrevistados brasileiros, que dormem mais em média, dizem que geralmente acordam sentindo-se revigorados (27%), enquanto os entrevistados japoneses são os mais propensos a dizer que se sentem confusos/nebulosos (21%).

A pesquisa também aponta que o tempo de tela (por exemplo, assistir TV, jogar, navegar nas redes sociais etc.) antes de dormir é um hábito relatado pelos consumidores para ajudá-los a adormecer (45%), seguido da leitura (31 %) e passar tempo com um ente querido/animal de estimação (20%).

Os brasileiros seguem esse padrão em 49%, 34% e 20%, respectivamente, nessas atividades. Outra ação habitualmente praticada pelos consumidores é o exercício, sendo os homens os que mais recorrem ao exercício antes de dormir para os ajudar a adormecer (18% vs. 13% das mulheres e não-binários).

Em relação aos aspectos de saúde do sono, apenas 51% dos entrevistados dizem que seu médico já perguntou proativamente sobre a qualidade do sono. Índia (35%) e Brasil (29%) são os países onde parece que os médicos estão mais preocupados em saber essas informações. O conhecimento sobre os padrões de sono difere entre os países. Em geral a maioria dos indivíduos não considera o ronco um sinal de sono bom (62%), e a maioria dos brasileiros concorda com isso (78%).

 

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1) você dorme bem – pelo menos 7 horas por noite? 2) usa algum método. 3) você sonha?

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