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Saneamento é Responsabilidade Ambiental

No Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, uma das maiores empresas do setor alerta para ações que reduzem o desequilíbrio ambiental e, consequentemente, ajudam a população a enfrentar novas catástrofes. Mas, sem a intervenção do estado, os problemas se resolverão?

Algo deve ficar claro: Meio Ambiente e Sustentabilidade são negócios

Redação

 

São Paulo, 15/03/2023

2,5 Minutos.

Desde 2011 que o Brasil celebra, em 16 de março, o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. Esta data nunca esteve em tamanha evidência, especialmente nestes últimos meses, quando desastres ambientais extremos ganharam espaço nos noticiários. Em janeiro, cidades do interior e litoral do estado de São Paulo foram fortemente atingidos por chuvas intensas que provocavam danos estruturais, deslizamentos, cortes de energia e quedas de árvores.

No mês de fevereiro, uma chuva com volume histórico devastou o litoral norte paulista, especialmente São Sebastião e as cidades ao redor. Ano anterior, em dezembro passado, 17 municípios de Santa Catarina decretaram emergência depois dos temporais que deixaram milhares de desabrigados. O fator comum entre todas essas tragédias e, apontado por especialistas, é o desequilíbrio ambiental.

Segundo a UN-Water, cerca de 90% dos problemas climáticos estão relacionados à água. São enchentes, secas e a deterioração da qualidade do recurso hídrico, tornando 40% da população mundial altamente vulnerável. Na outra ponta deste ciclo, a falta de coleta e tratamento de esgoto polui rios e outros mananciais, propiciando a proliferação de doenças, com impacto direto na saúde pública. Além disso, a disposição de esgoto sem tratamento aumenta a emissão de gases de efeito estufa, reiniciando o ciclo vicioso.

Leituras da Fundação Fiocruz 

Diante deste cenário, investir em saneamento com responsabilidade ambiental é essencial para reverter a situação. Convicta deste caminho, a Iguá tem hoje, em suas operações, mais de 8 mil km de rede de água e pouco mais de 5 mil km de rede de esgoto. Atenta ao impacto ambiental de suas atividades, desde 2021, a Iguá assumiu o compromisso público de reduzir suas emissões de carbono e acelerar
a construção do seu plano de descarbonização.

Saneamento é Responsabilidade Ambiental
Os cuidados com os mananciais é fundamental. (Img. Web)

Diz que é a primeira empresa do setor no país a se comprometer com a descarbonização de seu negócio, junto ao Science Based Target Initiative (SBTi), iniciativa do Pacto Global para limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, meta estabelecida no Acordo de Paris.

Dentre as ações adotadas estão a implementação de boas práticas e tecnologias para tratamento de esgotos; a busca pela eficiência energética nas operações; o desenvolvimento e investimento em energias renováveis; e a substituição do uso de combustíveis fósseis para frotas leves.

Algumas destas iniciativas já saíram do papel. Desde agosto de 2022, quatro concessões da Iguá já utilizam usinas de energia fotovoltaica. Sanessol, Águas Andradina, ESAP e Águas Castilho, localizadas nas cidades paulistas de Mirassol, Andradina, Palestina e Castilho.

Novas propostas

Este municípios, respectivamente, agora utilizam energia renovável para tratar o esgoto e levar água para mais de 150 mil habitantes do interior do estado de São Paulo. Para este ano, a Iguá pretende implantar usinas de energia solar fotovoltaica para atender as operações na capital fluminense e nas cidades de Miguel Pereira e Paty do Alferes (RJ) onde a concessionária Iguá Rio beneficia mais de 1,2 milhão de pessoas nos três municípios.

“Cada vez mais queremos investir em energia renovável. Está no nosso DNA uma gestão sustentável, atenta às questões ambientais e na excelência do serviço prestado”, afirma o COO da Iguá, Péricles Weber.

De olho no Clima dos Negócios da Água

Com a adoção da utilização de energia renovável em seus processos de distribuição de água e tratamento de esgoto, a Iguá dá mais um passo rumo ao alcance de uma matriz elétrica 100% renovável, contribuindo ainda mais para a redução de emissões de carbono. O projeto tem potencial de redução anual de mais de 750t CO2 equivalente, ou aproximadamente 38% das emissões de escopo em duas das quatro concessionárias (ano-base 2021), contribuindo diretamente para a ação coletiva de enfrentamento das mudanças do clima.

Em setembro do ano passado, a Iguá também foi reconhecida mundialmente por sua jornada de enfrentamento às mudanças climáticas pela IWA (sigla em inglês para a Associação Internacional de Água). “Contribuir com a redução das emissões de gases de efeito estufa é parte da nossa estratégia para alcançar objetivos do Marco Legal do Saneamento: até 2033, 99% da população brasileira com acesso à água potável e 90% com tratamento e coleta de esgoto”, explica o COO da companhia.

Essa postura ativa se traduz também no trabalho conjunto com entidades reconhecidas. No ano passado, a companhia endossou o programa Ambição 2030, do Pacto Global, tornando-se signatária dos movimentos “Ambição Net Zero”, “+Água” com uma atuação efetiva pela redução de emissões de carbono, universalização do saneamento e segurança hídrica.

“Trilhar um caminho estratégico para a universalização da água é uma responsabilidade da Iguá. Queremos tratar o meio ambiente com responsabilidade para deixarmos um planeta saudável para as gerações futuras”, conclui Weber.

Iguá Saneamento da IG4 Capital.

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP