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Socorro Mental na Crise

O Socorrista em Saúde Mental é um profissional peça fundamental na prevenção e apoio em tempos de crise

Redação

São Paulo, 18/09/2023

1, 4 Minutos.

Em um mundo cada vez mais complexo e estressante, a saúde mental tornou-se uma preocupação premente. Enquanto as empresas se esforçam para criar ambientes de trabalho saudáveis, é crucial considerar o papel dos socorristas na saúde mental na promoção do bem-estar e na prevenção de crises. A saúde mental é uma preocupação de todos. Os socorristas em saúde mental desempenham um papel vital na prevenção de crises e na promoção do bem-estar emocional. É hora de considerar a importância desses profissionais e agir para garantir que todos tenham acesso ao apoio de que precisam em momentos de dificuldade emocional.

Psicologia e terapia – salvam

O socorrista em saúde mental é um profissional treinado para identificar e intervir em situações de risco mental. Sua função vai além de fornecer os primeiros socorros psicológicos. Ele é um ouvinte empático e um apoio crucial para àqueles que enfrentam desafios emocionais e psicológicos.

Toda empresa deve considerar a inclusão de uma equipe de socorristas em saúde mental em seu quadro de funcionários. Assim como uma brigada de incêndio é fundamental para a segurança física, os socorristas em saúde mental desempenham um papel vital na segurança emocional dos colaboradores.

O poder da leitura de pessoas

Um dos aspectos mais notáveis do socorrista em saúde mental é a sua capacidade de ler as pessoas. Eles são treinados para identificar sinais de angústia, depressão, ansiedade e outros problemas emocionais antes que essas questões se agravem. Muitas vezes, as pessoas que estão em risco mental não podem buscar ajuda por medo. Ou têm, vergonha ou simplesmente porque não sabem como expressar o que estão enfrentando. É aí que os socorristas em saúde mental entram em ação, oferecendo apoio e orientação de maneira sensível e discreta.

Socorrista em Saúde Mental: Perspectivas e Desafios de Implementação no Brasil” é um livro feito para compreender melhor o papel e a importância dos socorristas na saúde mental. Escrito pelo neuropsicanalista Renato Lisboa lançou o livro “explora a necessidade crítica de promover o apoio emocional em nossas comunidades e organizações.

O texto oferece insights valiosos sobre como estabelecer e treinar equipes de socorristas em saúde mental, destaca casos de sucesso e alguns desafios enfrentados na implementação desses programas no Brasil. É uma leitura essencial para gestores, profissionais de recursos humanos, psicólogos e qualquer pessoa interessada em melhorar a saúde mental em suas comunidades.

Renato Lisboa – Neuropsicanalista – Especialista em saúde mental e bem-estar emocional.

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP

2 thoughts on “Socorro Mental na Crise

  • A cura não é possível enquanto o que causa a sua necessidade, além de não cessar, é crescente.
    Surgem paliativos, ou “cortinas de fumaça”, para que as verdadeiras causas não sejam vistas, alcançadas, combatidas; e assim os sintomas crescem junto.
    Os socorristas acabam surgindo e atuando. Entre outros, são medicamentos e terapias várias (das não até as científicas, desde as de eficácia mais comprovada até a charlatanice); o apego a gurus, cocheiros ou a líderes considerados espirituais ou religiosos; ou no uso da tecnologia e na prática do lifelong learning (afinal, se estudar e se se mantiver atualizado “terá maior empregabilidade” (mas enquanto isso vemos currículos riquíssimos sendo distribuídos sem o resultado em forma de emprego (e emprego é saúde))).

    • Sim Esdras. Só tenho ressalva ao próprio conceito de long life learning, como sempre mal aplicado e em proveito exclusivo do mercado. Aprendemos sempre, e isso é bom. Mas, querer apropriar-se do saber/conhecimento é agir como os sofistas dos 550 a.C. , contra quem a bem aplicada maiêutica socrática surtia bons efeitos.
      Obrigado pelas suas considerações.

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